Anjo de asas negras, o vasto mistério é pérola
Vocifere entre a escuridão
Rasgue o silêncio dessa imensidão
Arranque o pavor dos noturnos
Rompa os anéis de saturno
Antes de outro alvorecer...
Pobre besta, negror de prantos soturnos
O inferno, desdobrasse em sete
E os portais dos vivos para com os mortos
Rompem-se em tua patrulha...
Carregue! Maldito! Outra alma embebecida
Sorver mudo,é um dom para poucos!
Perambular sobre jazidos esquecidos
É suplicar por uma única coroa
Perder o calor...O viver...
Observas! Criatura miserável!
A decadência infeliz quimera saciável
"O fel, mero mortal é a mais agridoce bebida
Líquido raro, que somente você, foi agraciado
Beba... e não temas partir..."
Rel.