sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Batimentos acelerados
Cores e promessas
Como ser corajoso
Como posso amar quando eu estou com medo de cair
Mas vendo você sozinho
Todas as minhas dúvidas de repente vão embora de alguma forma

Um passo mais perto

Eu tenho morrido todos os dias esperando por você
Meu amor não tenha medo eu tenho te amado
Por mil anos
Eu vou te amar por mais mil

O tempo para
Beleza em tudo o que ele é
Eu serei corajosa
Eu não deixarei nada tirar
O que está na minha frente
Cada respiração
Toda hora tem caminhado pra isso
Um passo mais perto




Acid Candy 30/12/2011.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Espectros - Lupercais

A morte nos abandonou
Em nosso momento mais triste
A quem iremos recorrer
Agora que nossa irmã não mais existe

Somos andarilhos sem doutrina
Entregues a orfandade
Num nimbo onde a luz é um idealismo
E a sombra realidade

A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?

Viramos espectros mortos vivos
Não podemos em jazigo algum descansar
É que deus não nos tem como filhos
E o demonio não quer nos adotar

A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?

A morte nos abandonou
Em nosso momento mais triste
A quem iremos recorrer
Agora que nossa irmão não mais existe

Nos tornamos espectros mortos vivos
Não podemos em jazigo algum descansar
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar

A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou, a morte nos abandonou....
A quem iremos recorrer?...

Lupercais.

Vencidos- Arte no Escuro

Em copos sujos se afoga a ira
E os lamentos saem do coração
Acaba o morto o que não poderia
É tão rico o mundo da ilusão
Ah ah ah ah
Ah ah ah ah
Esqueço as luzes
Esqueço as luzes
Prefiro os meus sonhos
Prefiro os meus sonhos
Eles possuem
Eles possuem
O que desejo há tanto
O que sente a dor no coração dos homens
Na dor dos vencidos nas mesas do bar
Olho a olho no teto do quarto
Eu e os meus sonhos corremos o ar
Olho a olho e os copos tão sujos
E a dor dos vencidos nas mesas do bar
E a dor dos vencidos
E a dor dos vencidos

Arte no Escuro.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Das ruínas, os olhos viram os séculos
Viram,os amores crescerem e falecerem
Tirou-se  vidas inocentes,ao jantar
E junto com a tristeza,compartilhou a solidão

Noturno ser...Ser noturno!
O que carregas consigo,é um dom,sombra da maldição
Febril carícia,onde a morte é intocável

O frio toque de teus pálidos lábios
Nem o mais fervoroso dos afagos
Excita os batimentos teus

Mas é nos beijos,que é possível provar a morte.

Rel de Lima 06/12/2011.

Quiróptero

Entre os confins deste,o mundo agora dorme
A Lua,cheia ao longe clareia
Penetra,
Banha,os corpos frios

Pálido e gélido,como a chuva de Dezembro
Presas tentadoras,afague o pescoço apetitoso
Rubro...Rubro,ensopa o corpo virgem
Sacia,a fome febril

A imagem tão pura
O espelho do mundo não a reflete
Da estrela maior
A dor de reduzir-se as cinzas.

Rel de Lima 06/12/2011.