terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quiróptero

Entre os confins deste,o mundo agora dorme
A Lua,cheia ao longe clareia
Penetra,
Banha,os corpos frios

Pálido e gélido,como a chuva de Dezembro
Presas tentadoras,afague o pescoço apetitoso
Rubro...Rubro,ensopa o corpo virgem
Sacia,a fome febril

A imagem tão pura
O espelho do mundo não a reflete
Da estrela maior
A dor de reduzir-se as cinzas.

Rel de Lima 06/12/2011.

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