terça-feira, 24 de maio de 2011

Lástima

Vagarosamente fui desbotando o sorriso do rosto
Moldando-pouco a pouco- a expressão de profunda tristeza
Abraçando a solidão sepultando a alegria que agora largara
Com um sentimento de dor e de extrema frieza.

Exausto e açoitado por sempre querer ser feliz,
Agora brindo com taças transbordadas de lágrimas
Lamentando cada gesto singelo que ontem fiz
Para agora -assim- sofrer sozinho estas Lástimas.

Perco-me em confusas e atordoadas memórias
Enquanto caio em pranto ali calado
Percebendo que  quem  ama,desconhece e perde as glórias

O resto de meu putrico coração- que ainda peleija em bater,
Amarrarei com o cetim
Assim que ele murchar e morrer.

Rel de Lima 20/05/2011.

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