O passo solitário de minhas tristes caminhadas
Vão - aos poucos- Sumir com o suspiro do vento
Minhas palavras, o tempo irá consumir
E com isso meus sentimentos são enterrados
Pela dor e solidão.
A vida perde sentido e cor
Minhas lágrimas,molham minhas lembranças,
Meu grito rasga o infinito
Das tristes noites de Dezembro.
Meus pulsos- aos poucos- Vai perder-se
Minhas contrações, vão e vem
Meus olhos irão ser selados pela morte.
A dor não aperta mais meu peito,
A angústia com o tempo que aqui suportei
Meus disformes caminhos, fará com que a vida seja desviada
E em meu solitário túmulo,
Meus pensamentos serão separados
Assim como o afeto que tive,
Nesta delirante e infame vida
Que foi conturbada pela felicidade.
Rel de Lima 24/12/2008.
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