quarta-feira, 4 de maio de 2011

O passo solitário de minhas tristes caminhadas
Vão - aos poucos- Sumir com o suspiro do vento
Minhas palavras, o tempo irá consumir
E com isso meus sentimentos são enterrados
Pela dor e solidão.

A vida perde sentido e cor
Minhas lágrimas,molham minhas lembranças,
Meu grito rasga o infinito
Das tristes noites de Dezembro.

Meus pulsos- aos poucos- Vai perder-se
Minhas contrações, vão e vem
Meus olhos irão ser selados pela morte.

A dor não aperta mais meu peito,
A angústia com o tempo que aqui suportei
Meus disformes caminhos, fará com que a vida seja desviada

E em meu solitário túmulo,
Meus pensamentos serão separados
Assim como o afeto que tive,
Nesta delirante e infame vida
Que foi conturbada pela felicidade.

Rel de Lima 24/12/2008.

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