Sobre a caixa, o órgão podre
Poesia é o mofo do lugarejo mais escuro
Que agarra cada cm³
Um grito tão afobado
Um sussurro, roubado pelo vento
Tombado na cripta errada...
Uma gota, que ensopa o breu
O silêncio é a corda da forca sufocando
O trago, vem gelado como a morte
As cinzas, o preludio do esquecimento
A valsa sobre o mármore é inevitável
O Pólen morto, aspira-te
Dispersa-te dessa casca
E volte para casa...
Rel.
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