Algo chamava o meu nome no escuro
Uma voz aveludada e doce
Vinha acompanhada ao frio
Algo chamava o meu nome no escuro
De um jeito que fazia-me acordar do mais pesado sono
Mas dessa vez,uma voz infantil
Algo chamava o meu nome no escuro
Puxando minhas cobertas para o chão
Uma voz fina,igual aos chuviscos daquela noite
Algo chamava meu nome no escuro
Dessa vez,agarrou-se aos meus pés
Uma voz arranhada e agoniada
Algo chamava meu nome no escuro
-Puto por que pertuba-me tanto?-logo perguntei
Aquela voz dessa vez sorriu
E do escuro
Deu-me um bote.
Rel de Lima 01/07/2011.
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