sexta-feira, 1 de julho de 2011

Algo chamava meu nome no escuro

Algo chamava o meu nome no escuro
Uma voz aveludada e doce
Vinha acompanhada ao  frio

Algo chamava o meu nome no escuro
De um jeito que fazia-me acordar do mais pesado sono
Mas dessa vez,uma voz infantil

Algo chamava o meu nome no escuro
Puxando minhas cobertas para o chão
Uma voz fina,igual aos chuviscos daquela noite

Algo chamava meu nome no escuro
Dessa vez,agarrou-se aos meus pés
Uma voz arranhada e agoniada

Algo chamava meu nome no escuro
-Puto por que pertuba-me tanto?-logo perguntei
Aquela voz dessa vez sorriu
E do escuro
Deu-me um bote.

Rel de Lima 01/07/2011.

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