Aproximei-me a frente do espelho
Olhei meu rosto,meu cabelo
Sai e fui fumar um cigarro perto da janela
Dentre os trago outros tragos
Chamou-me atenção o reflexo do nada no meu espelho
Assustado,aproximei-me do mesmo
Incrivelmente,o reflexo era o meu,
Mas ele não espelhava os movimentos que eu fazia
Apenas encarava-me com um olhar frio-Que eu jamais teria feito algum dia
Então,abria a palma da mão contra o espelho,
Como quisesse dizer"-Vamos,toque-me,e verá que não é vertigem!"
Vagarosamente,encostei a minha esquelética mão junto a dele
O reflexo,preso no espelho,não esboçava nenhum sentimento
Era vazio
Vazio incompreendido,
Nossas mãos desprenderam-se uma da outra
A imagem,logo virou-me as costas
E dentro do espelho,outros espelhos
Portas e mais portas para o desconhecido
E a cada uma delas,surgia mais e mais imagens semelhante a minha
Todas vazias misteriosamente
Embaçando os reflexos,e neles escrevendo:
"Este é você,
Este somos Nós,
Imagens incompreendidas no espelho vil do mundo!"
Rel de Lima 226/08/2011.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Perder
Perdi o verdadeiro Eu,quando encontrei a felicidade
Perdi o silêncio quando fazia juras de Amor
Perdi a noção do vazio quando abocanhei o beijo
Perdi o sono e os pesadelos,enquanto sonhava o tosco
Perdi...Perdi
Perdi o mistério que carregava,quando corrompi o silêncio
Perdi as olheiras pesadas,ganhando o brilho vivo
Perdi a razão,quando tranquei a tristeza do lado de fora de meu quarto
Perdi o cheiro do cigarro,quando tocava-te
Perdi...Ah como perdi!
Agora suma,estranha vagabunda,
Engula tudo o que cuspiu no prato da vida Vagabundo!
Vou perder-me no vazio de meus pensamentos,
Naufragar a bituca de meu palheiro
No empureirado cinzeiro,
Ficar a deriva na garrafa de meu vinho
Para que assim,quem sabe
Ébrio não encontro-me jogado
Na próxima direção da esquina de minha vida
Quando volto para casa...
Rel de Lima 26/08/2011.
Perdi o silêncio quando fazia juras de Amor
Perdi a noção do vazio quando abocanhei o beijo
Perdi o sono e os pesadelos,enquanto sonhava o tosco
Perdi...Perdi
Perdi o mistério que carregava,quando corrompi o silêncio
Perdi as olheiras pesadas,ganhando o brilho vivo
Perdi a razão,quando tranquei a tristeza do lado de fora de meu quarto
Perdi o cheiro do cigarro,quando tocava-te
Perdi...Ah como perdi!
Agora suma,estranha vagabunda,
Engula tudo o que cuspiu no prato da vida Vagabundo!
Vou perder-me no vazio de meus pensamentos,
Naufragar a bituca de meu palheiro
No empureirado cinzeiro,
Ficar a deriva na garrafa de meu vinho
Para que assim,quem sabe
Ébrio não encontro-me jogado
Na próxima direção da esquina de minha vida
Quando volto para casa...
Rel de Lima 26/08/2011.
Vagalumes
Vagalumes,vagalumes
Vagam pelo vazio do escuro
Pigmentam o breu
Espelhando-se nas estrelas deste céu
Voam neste sereno
Orientando-me no silêncio
Bailam...
Voam e bailam
Luz quase morta,
Indecifráveis falas de cigarras
Sinfonia gritante dos grilos
Olhar mortal de velhas corujas
Vagalumes,vagalumes
Vagam pelo vazio do escuro
Não se apaguem,
Não abandonem o meu Eu
Perdido na penumbra desta noite.
Rel de Lima 26/08/2011.
Vagam pelo vazio do escuro
Pigmentam o breu
Espelhando-se nas estrelas deste céu
Voam neste sereno
Orientando-me no silêncio
Bailam...
Voam e bailam
Luz quase morta,
Indecifráveis falas de cigarras
Sinfonia gritante dos grilos
Olhar mortal de velhas corujas
Vagalumes,vagalumes
Vagam pelo vazio do escuro
Não se apaguem,
Não abandonem o meu Eu
Perdido na penumbra desta noite.
Rel de Lima 26/08/2011.
Estranho,
Em um dia ensolarado e sem vento,
Embaixo de uma árvore sentei
Peguei meu caderno e comecei a decompor
Enfurecido ali ficava,
"Calor puto,que derrete minhas inspirações!"-Logo pensei
Fiz apenas um poema,
E quando ao final da folha escrevera a data
Um vento do nada feito navalha
Passou para a próxima folha
Como quisesse dizer-me algo:
"Vamos maldito,não é hora para parar"-Imaginei;
E assim o fiz
E como o fogo consome a parafina,
As inspirações logo iluminavam-se na minha doentia mente
E assim foi feito
A cada vez que datava o que escrevia,
Esse tal vento que veio do nada
Abria,
Empurrava outra folha para que eu as grafasse.
Rel de Lima 26/08/2011.
Embaixo de uma árvore sentei
Peguei meu caderno e comecei a decompor
Enfurecido ali ficava,
"Calor puto,que derrete minhas inspirações!"-Logo pensei
Fiz apenas um poema,
E quando ao final da folha escrevera a data
Um vento do nada feito navalha
Passou para a próxima folha
Como quisesse dizer-me algo:
"Vamos maldito,não é hora para parar"-Imaginei;
E assim o fiz
E como o fogo consome a parafina,
As inspirações logo iluminavam-se na minha doentia mente
E assim foi feito
A cada vez que datava o que escrevia,
Esse tal vento que veio do nada
Abria,
Empurrava outra folha para que eu as grafasse.
Rel de Lima 26/08/2011.
Uma noite com a morte
Ontem a morte visitou-me,
Eu logo assustado fiquei
Achei que já era a minha hora
E por incrível que pareça,estava enganado
A morte veio beber,
Recitar,
Decompor outra poesia
Brindamos com o líquido rubro
Com alambique envelhecido
Tragamos e bailamos
Mas infelizmente o intrometido do Sol começou a raiar
Fazendo com que a minha convidada de honra
Voltasse para o compacto guarda-roupa
Logo,corri para tentá-la alcançar
Mais quando abri a porta
Encontrei apenas minhas vestes.
Rel de Lima 20/08/2011.
Eu logo assustado fiquei
Achei que já era a minha hora
E por incrível que pareça,estava enganado
A morte veio beber,
Recitar,
Decompor outra poesia
Brindamos com o líquido rubro
Com alambique envelhecido
Tragamos e bailamos
Mas infelizmente o intrometido do Sol começou a raiar
Fazendo com que a minha convidada de honra
Voltasse para o compacto guarda-roupa
Logo,corri para tentá-la alcançar
Mais quando abri a porta
Encontrei apenas minhas vestes.
Rel de Lima 20/08/2011.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Respirando o cheiro da morte
Minha alma em meus tormentos,
Eu e meus lamentos
São tantas dores dentro de mim
Quem me dera apagar e voltar a sonhar
Minha vida se perdeu
E não nada sobrou,
Sou apenas uma moldura de tristeza
Uma moldura que aprisona uma tela
Tela pintada pela dor
Pinceladas doentes,
Tristes e de puro rancor
Enfeito apenas o vazio da enorme sala
Sala fria e cruel
A moldura que tanto esganou a tela
Agora rompe-se e vira fera
Amor corrompido,
Amor infiel,
Amor fingido
Agora suga as cores de minha tela
Desbotando a cada queimar da vela
Que ilumina a escuridão de minha aquarela!
Condessa Regina Rel de Lima 23/08/2011.
Eu e meus lamentos
São tantas dores dentro de mim
Quem me dera apagar e voltar a sonhar
Minha vida se perdeu
E não nada sobrou,
Sou apenas uma moldura de tristeza
Uma moldura que aprisona uma tela
Tela pintada pela dor
Pinceladas doentes,
Tristes e de puro rancor
Enfeito apenas o vazio da enorme sala
Sala fria e cruel
A moldura que tanto esganou a tela
Agora rompe-se e vira fera
Amor corrompido,
Amor infiel,
Amor fingido
Agora suga as cores de minha tela
Desbotando a cada queimar da vela
Que ilumina a escuridão de minha aquarela!
Condessa Regina Rel de Lima 23/08/2011.
domingo, 21 de agosto de 2011
O leito
Ontem, à meia-noite, estando junto
A uma igreja, lembrei-me de ter visto
Um velho que levava às costas isto:
Um caixão de defunto.
O caso nada tem de extraordinário.
Quem um velho a levar um caixão tal
Inda não viu? É um fato quase diário
Em qualquer bairro de uma capital.
Mas é que ia de modo tal curvado
Para o chão, e afalar tão baixo e tanto,
Que, manso e manso, e trêmulo de espanto,
Fui seguindo a seu lado.
Disse-lhe assim: “Talvez seja demência
Quem guie os passos todos que tu dês;
Ou és então, na mísera existência,
Um miserável bêbedo, talvez.”
O olhar fito no chão, como desfeito
Em sangue,o velho, sem me olhar, seguia.
E ouvi-lhe a única frase que dizia:
— “Vou levando o meu leito.”
Alphonsus De Guimaraens.
A uma igreja, lembrei-me de ter visto
Um velho que levava às costas isto:
Um caixão de defunto.
O caso nada tem de extraordinário.
Quem um velho a levar um caixão tal
Inda não viu? É um fato quase diário
Em qualquer bairro de uma capital.
Mas é que ia de modo tal curvado
Para o chão, e afalar tão baixo e tanto,
Que, manso e manso, e trêmulo de espanto,
Fui seguindo a seu lado.
Disse-lhe assim: “Talvez seja demência
Quem guie os passos todos que tu dês;
Ou és então, na mísera existência,
Um miserável bêbedo, talvez.”
O olhar fito no chão, como desfeito
Em sangue,o velho, sem me olhar, seguia.
E ouvi-lhe a única frase que dizia:
— “Vou levando o meu leito.”
Alphonsus De Guimaraens.
Aguardo a morte pacientemente
Para que assim,
Ela possa libertar-me deste mundo vil!
Quero repousar em meu pijama de madeira
Esperar os vermes,arrancar esta capa de carne
Que aqui encobre-me!
Pele,carne e músculos
Escondem o meu verdadeiro Eu,
Quero o que assusta os vivos embaixo das tubas
Para assim,não ser incomodado.
Rel de Lima 19/08/2011.
Para que assim,
Ela possa libertar-me deste mundo vil!
Quero repousar em meu pijama de madeira
Esperar os vermes,arrancar esta capa de carne
Que aqui encobre-me!
Pele,carne e músculos
Escondem o meu verdadeiro Eu,
Quero o que assusta os vivos embaixo das tubas
Para assim,não ser incomodado.
Rel de Lima 19/08/2011.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O coveiro
Minha alma sentia fúria e agonia
Meus passos se apressaram e me levarão a um lugar triste e esquecido
Correndo em meio a escuridão,minha alma sentia calafrios
Minha alma foi tomada por uma voz que gritava e chamava o meu nome
Então cheguei a um portão,e a voz ficava mais forte
Em gemidos de aflição,
Mas uma vez senti um calafrio por todo o corpo,
E entrei naquele lugar.
A voz chamava mais forte
E eu comecei a chorar
Abrindo os olhos avistei a beleza de tal lugar
Caminhava entre as árvores secas e flores mortas
E túmulos que foram esquecidos,desgastavam-se entre as árvores secas
Cobertos por folhagens
Mas em meio a tanta tristeza,havia ali um jardim
Coberto de rosas ,
Havia todos os tipos de flores
E meus olhos se fascinaram com a beleza de tal jardim
E para a minha surpresa,havia um ser medonho naquele lugar
Sentado em meio as flores,chorando de solidão
Gritando aos mortos suas tristes canções
O coveiro se levantou,
Em passos lentos ele caminhou
O seu rosto trazia aflição
Mas ainda havia luz em seu olhar
Ele abriu os braços e disse:
"Sou eu que estou a te chamar,
sou aquele que sepulta,
guardião dos que falecem
cultivador do silêncio,
espectador dos prantos alheios,
fiel companheiro de minha pá...
Sou aquele que termina com o serviço da morte,
aquele que chora e clama por teu nome."
E ela em prantos estendeu a mão dizendo:
"Não chores mais,criatura sem nome
tu que me chamas pelo nome,
fizestes minha alma chegar aqui
não fiques triste,
pare agora de chorar
me dê um abraço
a vida hoje finda para mim,
morreremos juntos em meio de seu triste jardim..."
E em prantos o velho coveiro,
Abraçou-se a jovem
E a vida findou-se entre as flores de seu jardim.
Condessa Regina & Rel de Lima(Cia das Sombras) 16/08/2011.
Meus passos se apressaram e me levarão a um lugar triste e esquecido
Correndo em meio a escuridão,minha alma sentia calafrios
Minha alma foi tomada por uma voz que gritava e chamava o meu nome
Então cheguei a um portão,e a voz ficava mais forte
Em gemidos de aflição,
Mas uma vez senti um calafrio por todo o corpo,
E entrei naquele lugar.
A voz chamava mais forte
E eu comecei a chorar
Abrindo os olhos avistei a beleza de tal lugar
Caminhava entre as árvores secas e flores mortas
E túmulos que foram esquecidos,desgastavam-se entre as árvores secas
Cobertos por folhagens
Mas em meio a tanta tristeza,havia ali um jardim
Coberto de rosas ,
Havia todos os tipos de flores
E meus olhos se fascinaram com a beleza de tal jardim
E para a minha surpresa,havia um ser medonho naquele lugar
Sentado em meio as flores,chorando de solidão
Gritando aos mortos suas tristes canções
O coveiro se levantou,
Em passos lentos ele caminhou
O seu rosto trazia aflição
Mas ainda havia luz em seu olhar
Ele abriu os braços e disse:
"Sou eu que estou a te chamar,
sou aquele que sepulta,
guardião dos que falecem
cultivador do silêncio,
espectador dos prantos alheios,
fiel companheiro de minha pá...
Sou aquele que termina com o serviço da morte,
aquele que chora e clama por teu nome."
E ela em prantos estendeu a mão dizendo:
"Não chores mais,criatura sem nome
tu que me chamas pelo nome,
fizestes minha alma chegar aqui
não fiques triste,
pare agora de chorar
me dê um abraço
a vida hoje finda para mim,
morreremos juntos em meio de seu triste jardim..."
E em prantos o velho coveiro,
Abraçou-se a jovem
E a vida findou-se entre as flores de seu jardim.
Condessa Regina & Rel de Lima(Cia das Sombras) 16/08/2011.
Saudades
O que dizer?
Sei lá...
E se soubesse,este espaço torna-se um grão de areia
Onde o que sinto pela tua amizade,
Talvez chegue a rodar o infinito.
Dane-se se os outros acham que nós somos homossexuais
Só pelo fato de cultivar uma amizade
Mesmo não traçando mais os mesmos caminhos
De ir para casa,ou de uma birosca com sons e pessoas horríveis...
Talvez assemelhamo-nos com os Três Mal Amados
De João Cabral de Melo Neto,
Mas lembre-se,sempre haverá um cara
Que estará disposto a tomar
Vinhos e mais vinhos vagabundos
Com uma pessoa que serve de inspiração
Em minhas poesias doentes
A cada trago bem dado em meu palheiro
E a cada gole no meu copo de extrato de tomate
Banhado a vinho.
Rel de Lima 14/08/2011.
Dedico a ti Luciano Lira.
Sei lá...
E se soubesse,este espaço torna-se um grão de areia
Onde o que sinto pela tua amizade,
Talvez chegue a rodar o infinito.
Dane-se se os outros acham que nós somos homossexuais
Só pelo fato de cultivar uma amizade
Mesmo não traçando mais os mesmos caminhos
De ir para casa,ou de uma birosca com sons e pessoas horríveis...
Talvez assemelhamo-nos com os Três Mal Amados
De João Cabral de Melo Neto,
Mas lembre-se,sempre haverá um cara
Que estará disposto a tomar
Vinhos e mais vinhos vagabundos
Com uma pessoa que serve de inspiração
Em minhas poesias doentes
A cada trago bem dado em meu palheiro
E a cada gole no meu copo de extrato de tomate
Banhado a vinho.
Rel de Lima 14/08/2011.
Dedico a ti Luciano Lira.
O solitário
Não: uma torre se erguerá do fundo
Do coração e eu estarei à borda
Onde não há mais nada,ainda acorda
O indivizível,a dor,de novo o mundo.
Ainda uma coisa,só,no imenso mar
Das coisas,e uma luz depois do escuro
Um rosto extremo do desejo obscuro
Exilado em um nunca-apaziguar
Ainda um rosto de pedra,que só sente
A gravidade interna,de tão denso:
As distâncias que extingue lentamente
Tornam seu júbilo ainda mais intenso.
Luciano Lira.
Do coração e eu estarei à borda
Onde não há mais nada,ainda acorda
O indivizível,a dor,de novo o mundo.
Ainda uma coisa,só,no imenso mar
Das coisas,e uma luz depois do escuro
Um rosto extremo do desejo obscuro
Exilado em um nunca-apaziguar
Ainda um rosto de pedra,que só sente
A gravidade interna,de tão denso:
As distâncias que extingue lentamente
Tornam seu júbilo ainda mais intenso.
Luciano Lira.
domingo, 14 de agosto de 2011
Bela Lugosi está morto
Branco em branco capas de um negro translúcido
De volta ao passado
Bela Lugosi está morto
Os morcegos deixaram a torre do sino
As vítimas foram sangradas,
Veludo vermelho bordeia
O caixão negro
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
A fila de noivas virgens passaram por suas tumbas
Coberta de flores mortas pelo tempo
Desoladas no desabrochar mortal
Sozinho numa sala escura
O conde Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
Morto vivo
Oh,Bela!Bela é um morto vivo.
Bauhaus.
De volta ao passado
Bela Lugosi está morto
Os morcegos deixaram a torre do sino
As vítimas foram sangradas,
Veludo vermelho bordeia
O caixão negro
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
A fila de noivas virgens passaram por suas tumbas
Coberta de flores mortas pelo tempo
Desoladas no desabrochar mortal
Sozinho numa sala escura
O conde Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
Morto vivo
Oh,Bela!Bela é um morto vivo.
Bauhaus.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Quero entrar em teu quarto,nas longas horas da noite
Observar-te no canto mais escuro,dos quatro cantos
Olhar o teu belo rosto,iluminado pela Lua
Tua boca,chama a minha
Meu corpo sente o frio,que só o teu corpo pode aquecer
Minhas mãos coçam para afagar os teus cabelos
E antes de ir embora
Roubo-te um beijo,
E espero outro anoitecer
Para amar-te novamente,Meu amor.
Rel de Lima 08/08/2011.
Observar-te no canto mais escuro,dos quatro cantos
Olhar o teu belo rosto,iluminado pela Lua
Tua boca,chama a minha
Meu corpo sente o frio,que só o teu corpo pode aquecer
Minhas mãos coçam para afagar os teus cabelos
E antes de ir embora
Roubo-te um beijo,
E espero outro anoitecer
Para amar-te novamente,Meu amor.
Rel de Lima 08/08/2011.
domingo, 7 de agosto de 2011
Eu & Você-Transmissor
Espera pra ver,se você não acha
Eu e você,num caminho só
Nem imaginei,dar toda essa volta
Chegar aqui no mesmo lugar
Vem o amanhecer e esconde
Tudo o que deixe de terminar
Deixa eu esquecer seu nome
E tudo o que passei acreditar
Se alguém passou por aí te tirou de perto
Do que era feliz
Lembro do seu olhar
Talvez assim eu me desepere
E tente fugir pra tudo terminar.
Leonardo Marques/Jennifer Souza.
Eu e você,num caminho só
Nem imaginei,dar toda essa volta
Chegar aqui no mesmo lugar
Vem o amanhecer e esconde
Tudo o que deixe de terminar
Deixa eu esquecer seu nome
E tudo o que passei acreditar
Se alguém passou por aí te tirou de perto
Do que era feliz
Lembro do seu olhar
Talvez assim eu me desepere
E tente fugir pra tudo terminar.
Leonardo Marques/Jennifer Souza.
Mulher sem razão
Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
Caia na realidade,fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo
Do meu jeito são
Do meu sarro,do meu som
Dos meus toques pra você mudar
Mulher sem razão,
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio
Para de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dê um pouco de atenção
Parta,pegue um avião,reparta
Sonhar só não dá em nada
É uma festa na prisão
Nosso tempo é bom
E nem vamos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio.
Adriana Calcanhotto.
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
Caia na realidade,fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo
Do meu jeito são
Do meu sarro,do meu som
Dos meus toques pra você mudar
Mulher sem razão,
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio
Para de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dê um pouco de atenção
Parta,pegue um avião,reparta
Sonhar só não dá em nada
É uma festa na prisão
Nosso tempo é bom
E nem vamos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio.
Adriana Calcanhotto.
Crânios com velas ao seu topo,
Iluminam,
Turvam a minha visão
Inspiram e intrigam
Arrancam calafrios
Quando volto a escutar a mesma canção
Calafrios que inspiram,
Arrancam estas palavras,
Vai ao fundo de minha doentia alma
Fazendo-me tremer perante a tua voz
Melodia,mais que formidável
Inexplicável sensação ao te ouvir
Vontade incessante de bailar
Arrasto meus pensamentos para o desconhecido
Faz em mim vontade louca
De jamais parar compor.
Rel de Lima 06/08/2011.
Iluminam,
Turvam a minha visão
Inspiram e intrigam
Arrancam calafrios
Quando volto a escutar a mesma canção
Calafrios que inspiram,
Arrancam estas palavras,
Vai ao fundo de minha doentia alma
Fazendo-me tremer perante a tua voz
Melodia,mais que formidável
Inexplicável sensação ao te ouvir
Vontade incessante de bailar
Arrasto meus pensamentos para o desconhecido
Faz em mim vontade louca
De jamais parar compor.
Rel de Lima 06/08/2011.
Somos adoradores daquilo que afugenta os vivos,
Amantes febris do vinho e da cachaça envelhecida
Tragadores de cigarros simples
Poetas noturnos,
Noturnos poetas
Que reunem-se no breu,
Reunidos no cemitério ou em sala
Cantadores de poesias mortas,
Sombrias,
Espantosas,
Mediadores entre a vida
E o que já morreu.
Rel de Lima 06/08/2011.
Amantes febris do vinho e da cachaça envelhecida
Tragadores de cigarros simples
Poetas noturnos,
Noturnos poetas
Que reunem-se no breu,
Reunidos no cemitério ou em sala
Cantadores de poesias mortas,
Sombrias,
Espantosas,
Mediadores entre a vida
E o que já morreu.
Rel de Lima 06/08/2011.
Almas
Almas!
Almas perdidas e confusas Vagam!
Procuram,
Gritam,
Assustam!
Suplicam!
Choram!
Queimam em desespero
Caminham entre os vivos,
Aparecem e somem
Quando são percebidas!
Rel de Lima 06/08/2001.
Almas perdidas e confusas Vagam!
Procuram,
Gritam,
Assustam!
Suplicam!
Choram!
Queimam em desespero
Caminham entre os vivos,
Aparecem e somem
Quando são percebidas!
Rel de Lima 06/08/2001.
Nas paredes,
De minha mente,
De meu coração
De minhas chagas
O vazio,grifa nas ruínas de corpo meu
Sorrir,já não engana mais
Amar,é cometer o pior de todos os pecados
Desperdiçar lágrimas em vão
É o pior crime
Arrancarei o sorriso,
O afeto de mim
Para que assim,
Quem sabe,possa morrer sem culpa.
Rel de Lima 06/08/2011.
De minha mente,
De meu coração
De minhas chagas
O vazio,grifa nas ruínas de corpo meu
Sorrir,já não engana mais
Amar,é cometer o pior de todos os pecados
Desperdiçar lágrimas em vão
É o pior crime
Arrancarei o sorriso,
O afeto de mim
Para que assim,
Quem sabe,possa morrer sem culpa.
Rel de Lima 06/08/2011.
sábado, 6 de agosto de 2011
Vou dançar com as sombras
Namorar a noite-Que logo ela sempre seduziu-me
Escutar o silêncio deste frio calado
Pairar nos túmulos,
Conversar com os espectros
Beijar a morte
Acender meu cigarro vagabundo
Beber o vinho sem rótulo
Esquecer deste mundo
Que para mim e outros
É um carma inevitável.
Rel de Lima 06/08/2011.
Namorar a noite-Que logo ela sempre seduziu-me
Escutar o silêncio deste frio calado
Pairar nos túmulos,
Conversar com os espectros
Beijar a morte
Acender meu cigarro vagabundo
Beber o vinho sem rótulo
Esquecer deste mundo
Que para mim e outros
É um carma inevitável.
Rel de Lima 06/08/2011.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Raimundo,O coveiro
Era um coveiro,com a cara de defunto
Era um coveiro, que se chamava Raimundo
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Até as caveiras já conheciam
Até as caveiras já diziam todo dia
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Mas um belo dia,Raimundo adoeceu
E de repente Raimundo morreu
Raimundo...Raimundo...Bem vindo ao nosso mundo
Raimundo...Raimundo...Vem pra esse buraco fundo
E no cemitério,Raimundo se enturmou
Pela sua vizinha,Raimundo se apaixonou
Era uma caveira Alta e desdentada
Pelo tal Raimundo ficou louca apaixonada
Raimundo...Raimundo...Teu olhar é tão profundo
Raimundo...Raimundo vem fundo vagabundo
E dona caveira,que era uma gracinha
Com o tal Raimundo,teve várias caveirinhas
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Cala a boca e não chateia,
Não tenho peito sou uma caveira
Era um coveiro, que se chamava Raimundo
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Até as caveiras já conheciam
Até as caveiras já diziam todo dia
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Mas um belo dia,Raimundo adoeceu
E de repente Raimundo morreu
Raimundo...Raimundo...Bem vindo ao nosso mundo
Raimundo...Raimundo...Vem pra esse buraco fundo
E no cemitério,Raimundo se enturmou
Pela sua vizinha,Raimundo se apaixonou
Era uma caveira Alta e desdentada
Pelo tal Raimundo ficou louca apaixonada
Raimundo...Raimundo...Teu olhar é tão profundo
Raimundo...Raimundo vem fundo vagabundo
E dona caveira,que era uma gracinha
Com o tal Raimundo,teve várias caveirinhas
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Cala a boca e não chateia,
Não tenho peito sou uma caveira
Larvas que sobem nas pernas desnudas
Larvas que sobem nas pernas desnudas
Da bailarina que não cansa de dançar
Envolvida pelo pano preto da morte
Entre despachos e catacumbas
Ela começa a bailar
Ao longe,o guardião observa
Os Espectros,
Enfeitam a atmosfera
Daquele lugar
Malditos compõe e recitam
Bebem,
E deixam-se envolver
Na morada Grande
Divertindo-se ao longe
Rostos,transfiguram-se em imagens
Nas minúsculas esferas que o silêncio jaz.
Rel de Lima & Cia das Sombras 01/07/2011-05/08/2011.
Da bailarina que não cansa de dançar
Envolvida pelo pano preto da morte
Entre despachos e catacumbas
Ela começa a bailar
Ao longe,o guardião observa
Os Espectros,
Enfeitam a atmosfera
Daquele lugar
Malditos compõe e recitam
Bebem,
E deixam-se envolver
Na morada Grande
Divertindo-se ao longe
Rostos,transfiguram-se em imagens
Nas minúsculas esferas que o silêncio jaz.
Rel de Lima & Cia das Sombras 01/07/2011-05/08/2011.
Decompositores de poesia
Os dedos,agora ossos
A carne,somente vermes
Entre os vermes,outros vermes
O aroma de flor
Pútrico cheiro,abafado pelas vestes
Na taça,resta e sobra poeira
Na garrafa,a saliva de tanta tristeza
No papel,cortes feitos a caneta
Palavras,inacabadas acabam
No lençol gelado de mármore
Votos de acumulativas tristezas
No túmulo,agora
Decompõe vagarosamente
Outra poesia.
Rel de Lima 05/08/2011.
A carne,somente vermes
Entre os vermes,outros vermes
O aroma de flor
Pútrico cheiro,abafado pelas vestes
Na taça,resta e sobra poeira
Na garrafa,a saliva de tanta tristeza
No papel,cortes feitos a caneta
Palavras,inacabadas acabam
No lençol gelado de mármore
Votos de acumulativas tristezas
No túmulo,agora
Decompõe vagarosamente
Outra poesia.
Rel de Lima 05/08/2011.
Gris
O que de nascer e afetar novamente
Afastou-se,
Isolou-se,
Acendeu e tragou
Exalou no Gris
O mais delicado sentimento
Sentimento turvo
Neblina embaçante
Perante os olhos
Amor,cujo sinônimo é a cinza
De falsos,Sexo Oral em cigarros,
Prazer apaziguado em alguns outros tragos
Falas ensaiadas,
Carinho apostado e perdido na mesa,
E o que resta?
Talvez esperar o Gris enegrecer
Para acender outro cigarro.
Rel de Lima 05/08/2011.
Afastou-se,
Isolou-se,
Acendeu e tragou
Exalou no Gris
O mais delicado sentimento
Sentimento turvo
Neblina embaçante
Perante os olhos
Amor,cujo sinônimo é a cinza
De falsos,Sexo Oral em cigarros,
Prazer apaziguado em alguns outros tragos
Falas ensaiadas,
Carinho apostado e perdido na mesa,
E o que resta?
Talvez esperar o Gris enegrecer
Para acender outro cigarro.
Rel de Lima 05/08/2011.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Tela
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Buquê de Masoquista
Fui ao meu jardim,tarde da noite
Colher as rosas
Que o sereno tanto tocou
Arranquei as pétalas
Na pura e inocente brincadeira
De bem me quer
Mau me quer...
Os espinhos
Lançava-os em minha garganta
Minhas costas desnudas
Clamavam por tuas sujas mãos
Toma!Trouxe este Buquê!
Um Buquê de Masoquista!
Pois os cortes,
Furos,
E arranhões em minhas chagas,
Não doem tanto
Como este maldito Amor,
Que envolveu-me contigo...
Rel de Lima 01/08/2011.
Colher as rosas
Que o sereno tanto tocou
Arranquei as pétalas
Na pura e inocente brincadeira
De bem me quer
Mau me quer...
Os espinhos
Lançava-os em minha garganta
Minhas costas desnudas
Clamavam por tuas sujas mãos
Toma!Trouxe este Buquê!
Um Buquê de Masoquista!
Pois os cortes,
Furos,
E arranhões em minhas chagas,
Não doem tanto
Como este maldito Amor,
Que envolveu-me contigo...
Rel de Lima 01/08/2011.
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