sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Estranho,

Em um dia ensolarado e sem vento,
Embaixo de uma árvore sentei
Peguei meu caderno e comecei a decompor
Enfurecido ali ficava,
"Calor puto,que derrete minhas inspirações!"-Logo pensei

Fiz apenas um poema,
E quando ao final da folha escrevera a data
Um vento do nada feito navalha
Passou para a próxima folha
Como quisesse dizer-me algo:
"Vamos maldito,não é hora para parar"-Imaginei;
E assim o fiz

E como o fogo consome a parafina,
As inspirações logo iluminavam-se na minha doentia mente
E assim foi feito
A cada vez que datava o que escrevia,
Esse tal vento que veio do nada
Abria,
Empurrava outra folha para que eu as grafasse.

Rel de Lima 26/08/2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário