Somos adoradores daquilo que afugenta os vivos,
Amantes febris do vinho e da cachaça envelhecida
Tragadores de cigarros simples
Poetas noturnos,
Noturnos poetas
Que reunem-se no breu,
Reunidos no cemitério ou em sala
Cantadores de poesias mortas,
Sombrias,
Espantosas,
Mediadores entre a vida
E o que já morreu.
Rel de Lima 06/08/2011.
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