Venho por meio desta,despedir-me por completo desta vida,se assim pode-se dizer,que estupidamente forcei viver.
Reconheço que não ganharei méritos,elogios por esta fria e covarde atitude.Reconheço também que em dias funérios como este,serei lançado na adega do esquecimento de poucos,mas isso ao meu ver nunca foi realmente um terrível problema.Junto com a tristeza,aprende-se a viver solitariamente.
Não desejo e nem quero flores,coroas ou saudades.Deste mundo apenas irei levar comigo,a lembrança e a saudade de quem realmente gostei e amei,e confesso que se contar nos dedos,irão sobrar muitos.
Desta viagem,o encanto meu,esperava ser levado,não de ter que ir com as próprias pernas,mas a necessidade veio e falou mais alto.Não pense que não foi por lutar,mas até os bons guerreiros algum dia,merecem descansar.
Dos meus atos,não arrependo-me de tê-los feito.Se fiz chorar,foi porque sempre simpatizei com a verdade,embora algumas vezes ter deitado com a mentira,foi a solução mais corajosa que eu estupidamente fiz.
Espero que os vermes,estes fiéis operários do submundo,não se entristeçam com a pouca carne que tenho.Em instantes,espero poder ganhar o silêncio absoluto de minhas chagas,que viveram vociferando.
Isso é apenas uma forma poética...E confesso,que foi uma das mais belas sensações que já consegui sentir,ao escrever.
Rel de Lima 14/11/2011.
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