Eu,espectro mundano,do vinho branco hei de beber
Embriagar-me,para assim não voltar a desfalecer
O que encaixei a sete palmos do chão
Com uma taça de vinho,estrangulo o perdão
Eu,poeta infeliz,irei me lamentar
Vida cão,não propuseste-me nenhum conforto
Já não quero,mais fumar e esperar
A felicidade perdida em um aborto
Louco eu,em sóbrio te amar
Ébrio mais imundo ainda,fingir não sentir a dor
Entristecer o meu velho jardim,que agora seca
Os espinhos velho amigo,são afagáveis
O choro,a mais fiel cópia do sorriso
E a solidão,a mais amada das amantes.
Rel de Lima 14/11/2011.
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