quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Eu

Eu,semente esquecida
Jogada no armazém estava

Eu,solo seco
Sequei o amor que tinha para arar

Eu,vento viajante
Com as fumaças tragos,não quero mais brincar

Eu,sorriso cintilante
Agora do rosto,acabo de desbotar

Eu,amante febril
Desta vez,ponho-me a prantear

Minhas máculas,agora vieram me chaguear
A tristeza,a semente esquecida no armazém
Brotou no meu jardim colorido
Ressecando as flores,que ali falei
Enquanto perdia-me pelas esquinas de minha vida.

Rel de Lima  ?/10/2011 08/11/2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário