domingo, 10 de junho de 2012

Borboleta

Acordei,com algo batendo asas
Pousou sobre o crânio na mesa
Comeu o pólen morto da rosa seca
Rodeou o meu leito

Suas asas,um luto destacado
Destacava-se no canto do quarto
Assustado com a visão turva
Imóvel,ficava ao encanto

-Turva borboleta,profanadora de tumbas!
A tua presença assusta-me e encanta-me
Baile pelas paredes de minha cela
 Destrua minha insônia
Traga-me o pó de Morfeu
e a pureza dos arcanjos.

Rel 05/06/2012
      06/06/2012

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