Se meu peito, onde deleito os espinhos
Voltasse a morrer, voltaria a sentir o fel
Que um dia brotou nos dias frios
Esperando os dias morrerem no céu
Secar o ais, que pairam no meu leito
Sobre o que deverá ser desfeito
Pois a solidão vestiu sombra da dor
Que a vela suplicava em refletir
Se no sonho, ainda ali resta
O conto acabou, junto com a festa
Sobrou o grito entalado na fresta
Enforca-te aos passos do teu clamor
Lembre-se do vazio dos dias
Que aos poucos, ceifará a vida.
Rel 15/05/2012
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