sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dentre a máscara do carrasco

Se ontem,ou nos minutos que acabaram de passar,
Entorpecido estava pela felicidade
Pois agora vem a Bad Trip
E a tal abstinência de sorrir de novo,já não é tão forte como antes fora
Fui o carrasco de ontem,a guilhotina que decepou e silenciou aqueles e aquelas
Que desgraçadamente sentiram algo pelo meu decrépito ser frio e cruel

Guardei as flores de meu amor para quem longe estava de meus afagos,
E para aqueles que estavam distancias de mim,mimei-os com espinhos,
Com o Não seco,que conseguia arrancar de minha goela ressecada
E tão estupidamente,- foram maléficos- os meus atos
Que agora,nesta noite e no novo amanhecer
Acaberei sozinho,
Assistindo cada pétala das mesmas flores
Caírem e ressecarem,para quem sabe assim,eu possa provar de meu próprio veneno

Não quero reconhecimentos ou louros pelo o que escrevo ou escrevi
Muito menos a compaixão e pena de terceiros,
Que por algum momento,pararam e leram estas fracas palavras que canalhamente escrevi

O que agora preciso,é só esperar que a tristeza guardada na gaveta de minhas meias,
Volte a penetrar cada poro de meu corpo
E a lágrima que deixei de cair nas minhas vestes,volte a proporcionar-me o mais inquietante frio
Esta madrugada,que ao meu ver,irá demorar a passar...

Rel de Lima 21/10/2011.

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