sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O tropeço do descuidado

De tão entalado de paixão,descuidei-me e cai
Formulei planos,magoei fulanos e Beltrano
Não dormi por várias noites,fumando pelos cantos
E por míseros momentos,não percebi

Agora acordo dolorido deste transe ofegante
Ralar os joelhos em uma queda,arde menos
Dos rascunhos para o nosso,o vazio é extenso
Resenha torta,falha,dor que vem não tão distante

Deste tropeço,o mais débil caiu
Sair do sono e perceber: que Amor vil!
Saliente será as chagas em meu coração

Nojo agora destas lágrimas purulentas
Repulsão pelo o que fizestes sentir
Tédio,desilusão,ódio que agora vinga em mim.

Rel de Lima 21/10/2011.

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