quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O desaparecimento de uma nódoa

Quero no mais alto tasco,atar a velha corda
Entrelaçar meu pescoço e dali saltar
Quero quebrar os ossos,
Sentir a bala dolorosamente,apagar minha memória

Desliza a navalha em minha jugular
Em um banho sanguinário
Aguardar o último pulsar

Irei dopar-me com coquetel de remédios
Definhar a espera de meu último suspiro
Vida! Víbora peçonhenta

Mergulhar,irei sim ao arrependimento
O Vale dos suicídas agora recebe-me
O inferno que aqui,todos desconhecem
Agora choro,pois os anjos outrora merecem morrer...

Rel de Lima 12/10/2011.

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