Tempo mais que covarde e cruel
Resseca os espinhos
Murchando as pétalas de meu jardim
Não entendo se és aliado ou inimigo.
Distancie de mim suas chagas
Teu castigo sobre minha carne
Trincando minhas unhas
Consumindo o que a felicidade sempre lacerou.
O meu vazio agora jaz em meu peito,
Arrancando da pior forma,os meus gritos.
Minhas lepras sobre a carne crua
Ardem...
Sou um eterno escravo desta Mácula
O tempo,me traiu.
Deu-me rugas
Dores...
Agora,desprezo-te
Esqueça-me.
Porque hoje e agora
Beijarei a morte,
Que livrou-me desta desgraça.
Rel de Lima 29/05/2011.
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