domingo, 19 de junho de 2011

Toma

Tome um gole de vinho
Deixe-se embriagar
Estou sentado aqui sozinho
Sentindo o calafrio
De todo o mundo vazio.

Com a alma angustiada
Pego aquela taça
E começo a me embriagar.

Líquido venenoso
Que entra em meu corpo
E olho lá do alto
E sinto-me leproso.

Toma minhas feridas
Toma minhas lágrimas
Toma também meu coração
Não vês, que estou triste e cheio de aflição?

Toma minha alma
Arranca de mim
Tire-me deste abismo
Pois nele posso ver o meu fim.

Toma!Segura esta navalha
E a encrave em tua garganta
Pois teus pulsos
Não aguentam mais.

Condessa Regina
Von Becker
Rel de Lima  19/06/2011.

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