Desejo-te como um rouxinol
que não consegue viver sem cantar
Desejo-te como a chuva
que necessita cair
Amo-te em desespero
esperando possuí-lo,e tornar-me completa.
Procurei pelos teus olhos na escuridão
na esperança de curar-me da amargura,
que brota em meu peito
E o que encontrei
foi apenas um abismo
onde caía,
e não havia nada para me agarrar
A solidão agora faz em mim
como um cadáver,
que jamais sairá de seu túmulo pertubado
Lágrimas e mais lágrimas,
descem em minha face,
queimando-me
e fazendo-me maldita
Sem ordem,
sem desejo,
sem alegria...
Apenas pertubando minha dor
Salve-me e me cure,
desta agonia crescente
Leve-me desta vida maculada
e deixe-me viva em tuas memórias
em que algum dia consegui e tive a oportunidade
de participar...
Denise Cardoso.
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