quinta-feira, 14 de abril de 2011

Desejo-te como um rouxinol
que não consegue viver sem cantar
Desejo-te como a chuva
que necessita cair

Amo-te em desespero
esperando possuí-lo,e tornar-me completa.

Procurei pelos teus olhos na escuridão
na esperança de curar-me da amargura,
que brota em meu peito

E o que encontrei
foi apenas um abismo
onde caía,
e não havia nada para me agarrar

A solidão agora faz em mim
como um cadáver,
que jamais sairá de seu túmulo pertubado

Lágrimas e mais lágrimas,
descem em minha face,
queimando-me
e fazendo-me maldita

Sem ordem,
sem desejo,
sem alegria...
Apenas pertubando minha dor

Salve-me e me cure,
desta agonia crescente

Leve-me desta vida maculada
e deixe-me viva em tuas memórias
em que algum dia consegui e tive a oportunidade
de participar...

Denise Cardoso.

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