Maltratei as rosas
enforquei-me com seus espinhos
enchi taças de vinho
e com meu sangue
banhado com minhas lágrimas
Meus cortes,
berram como recém nascido
agoniado a procura do seio de sua mãe
Em minha garganta
enforcada com o nó do vazio
meu corpo aos poucos vai adormecendo
Minha garganta,arranha quando falo
meus olhos ardem e secam
meus lábios,aos poucos ficam pálidos
a respiração vai parando aos poucos
Minhas palavras vão sendo esquecidas
assim como os dias de ontem.
Rel de Lima 31/01/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário