terça-feira, 19 de abril de 2011

Dormência

A lágrima cai,
corre o rosto
que é pálido e morto
e a alegria e vida vai

O formigamento é intenso
corrói cada pedaço
do imenso
corpo em estilhaço

Morrendo aos poucos
chora suas lastimas
de poetas loucos
que escreveram nas próprias lágrimas

A dor cura os cortes
e as flores tem cheiro de morte
o frio beija a minha boca
de palavra e letra louca...

Rel de Lima 07/01/2009.

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