Estanquei os espinhos
para quando as pétalas caírem
não se arranhassem
preservando assim a beleza de sua formosura
Comparadas as minhas lágrimas
que tombam ao chão
toda vez que o calafrio sobe minha espinha
Esse pranto,aos poucos torna-se uma velha torneira de cozinha,
incomodando-me a cada pingo d'água
ecoando no vazio do silêncio
Na calada da noite
que ultimamente venho a me rebelar
na prisão do dia escaldante,que me enlouquece
O cair do Sol,é a minha fuga desta vida monótona
e na raiva desta estúpida reação
espero pelo sono eterno
e digo a ti
que a morte é forte e poderoso sedativo hipnótico.
Rel de Lima 02/02/2011.
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