sexta-feira, 15 de abril de 2011

Estanquei os espinhos
para quando as pétalas caírem
não se arranhassem
preservando assim a beleza de sua formosura

Comparadas as minhas lágrimas
que tombam ao chão
toda vez que o calafrio sobe minha espinha

Esse pranto,aos poucos torna-se uma velha torneira de cozinha,
incomodando-me a cada pingo d'água
ecoando no vazio do silêncio

Na calada da noite
que ultimamente venho a me rebelar
na prisão do dia escaldante,que me enlouquece

O cair do Sol,é a minha fuga desta vida monótona
e na raiva desta estúpida reação
espero pelo sono eterno
e digo a ti
que a morte é forte e poderoso sedativo hipnótico.

Rel de Lima 02/02/2011.

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