Privado de meus vícios e insanidade
enlouquecendo a cada amanhecer e anoitecer
isolamento mais que cruel
Inqueito,
ofegante,
fissurado apenas por um trago
minha insônia nunca foi tão onipresente
Não é que eu tenha desejo pela morte
mas deito,apenas a espera de sua chegada
Saturado pelo momento proporcionado
pela vida massante,
trancafiado no quarto o dia todo,
privando-se do mundo pós moderno que me enoja
Assisto a luz cair,
o frio e os dias aos poucos vão caindo
Toda flor é uma ferida aberta
um corte profundo,difícil de se estancar
Choro quando vou dormir,
tranco-me em meu vagabundo e compacto guarda-roupa,
na tentativa de encontrar Luiza
Nada de Leão ou Feiticeira
sou sem recheio,
pele sobre ossos
Julgado e condenado
por não querer a utópica felicidade.
Rel de Lima 19/01/2011
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