No silêncio da dor e dos prantos,
o mundo perde o prazer...
Com o espírito funebre e desgastado
os olhos fundos e vermelhos
suas lágrimas tornam-se gotas de sangue
E no penhasco da dor,
o desejode acabar com o sofrimento
começa a dominar,
ter controle absoluto
E na velocidade da dor,
de se viver melhor
você é o suicida
e o homicida
Onde as rosas choram
onde os pássaros não cantam
caminhando sozinho,
e onde o vazio grita mais alto
E não consegue esquecer como morre,
no abandono,
no silêncio,
na escuridão que é perpétua
Onde as lágrimas
se tornam as canções
de um desespero sem fim
Determinado a esquecer o que viveu
e o que ainda consegue viver
quanto mais se tenta esquecer
mais lembra e afunda-se
afoga-se...
Enlouquece...
E no mais puro e doce sangue
entrega-se aos desejos impossíveis
E termina sua sofrida e bizarra jornada
em um copo de doces e agradáveis pesadelos...
Rafael de Lima 26/07/07
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