Debaixo,
por cima,
e dos lados da podre carne
Moscas depositam seus ovos
em movimentos vagarosos
o corpo saliente se move
entre minhas costelas vão brotando
a solitária em minha barriga,grita
minhas unhas trincam
meus olhos secam
a coceira é espalhada como peste ao meu corpo
Os dedos caem,
os ossos rangem macabramente
e o corpo cadavérico aos poucos some
Açoitado pela felicidade
os meus Vermes gritam
ao ponto de secar as rosas e derrubar seus espinhos
a dormência aqui é total
E em cima do caule,existem pétalas
e por debaixo de toda rosa
existem ESPINHOS.
Rel de Lima.
Olha só...
ResponderExcluirAdoro poemas macabros.
Massa.
: )