Batimentos acelerados
Cores e promessas
Como ser corajoso
Como posso amar quando eu estou com medo de cair
Mas vendo você sozinho
Todas as minhas dúvidas de repente vão embora de alguma forma
Um passo mais perto
Eu tenho morrido todos os dias esperando por você
Meu amor não tenha medo eu tenho te amado
Por mil anos
Eu vou te amar por mais mil
O tempo para
Beleza em tudo o que ele é
Eu serei corajosa
Eu não deixarei nada tirar
O que está na minha frente
Cada respiração
Toda hora tem caminhado pra isso
Um passo mais perto
Acid Candy 30/12/2011.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Espectros - Lupercais
A morte nos abandonou
Em nosso momento mais triste
A quem iremos recorrer
Agora que nossa irmã não mais existe
Somos andarilhos sem doutrina
Entregues a orfandade
Num nimbo onde a luz é um idealismo
E a sombra realidade
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
Viramos espectros mortos vivos
Não podemos em jazigo algum descansar
É que deus não nos tem como filhos
E o demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
Em nosso momento mais triste
A quem iremos recorrer
Agora que nossa irmão não mais existe
Nos tornamos espectros mortos vivos
Não podemos em jazigo algum descansar
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou, a morte nos abandonou....
A quem iremos recorrer?...
Lupercais.
Em nosso momento mais triste
A quem iremos recorrer
Agora que nossa irmã não mais existe
Somos andarilhos sem doutrina
Entregues a orfandade
Num nimbo onde a luz é um idealismo
E a sombra realidade
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
Viramos espectros mortos vivos
Não podemos em jazigo algum descansar
É que deus não nos tem como filhos
E o demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
Em nosso momento mais triste
A quem iremos recorrer
Agora que nossa irmão não mais existe
Nos tornamos espectros mortos vivos
Não podemos em jazigo algum descansar
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou
É que deus não nos tem como filhos
E o Demonio não quer nos adotar
A quem iremos recorrer?
A morte nos abandonou, a morte nos abandonou....
A quem iremos recorrer?...
Lupercais.
Vencidos- Arte no Escuro
Em copos sujos se afoga a ira
E os lamentos saem do coração
Acaba o morto o que não poderia
É tão rico o mundo da ilusão
Ah ah ah ah
Ah ah ah ah
Esqueço as luzes
Esqueço as luzes
Prefiro os meus sonhos
Prefiro os meus sonhos
Eles possuem
Eles possuem
O que desejo há tanto
O que sente a dor no coração dos homens
Na dor dos vencidos nas mesas do bar
Olho a olho no teto do quarto
Eu e os meus sonhos corremos o ar
Olho a olho e os copos tão sujos
E a dor dos vencidos nas mesas do bar
E a dor dos vencidos
E a dor dos vencidos
Arte no Escuro.
E os lamentos saem do coração
Acaba o morto o que não poderia
É tão rico o mundo da ilusão
Ah ah ah ah
Ah ah ah ah
Esqueço as luzes
Esqueço as luzes
Prefiro os meus sonhos
Prefiro os meus sonhos
Eles possuem
Eles possuem
O que desejo há tanto
O que sente a dor no coração dos homens
Na dor dos vencidos nas mesas do bar
Olho a olho no teto do quarto
Eu e os meus sonhos corremos o ar
Olho a olho e os copos tão sujos
E a dor dos vencidos nas mesas do bar
E a dor dos vencidos
E a dor dos vencidos
Arte no Escuro.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Das ruínas, os olhos viram os séculos
Viram,os amores crescerem e falecerem
Tirou-se vidas inocentes,ao jantar
E junto com a tristeza,compartilhou a solidão
Noturno ser...Ser noturno!
O que carregas consigo,é um dom,sombra da maldição
Febril carícia,onde a morte é intocável
O frio toque de teus pálidos lábios
Nem o mais fervoroso dos afagos
Excita os batimentos teus
Mas é nos beijos,que é possível provar a morte.
Rel de Lima 06/12/2011.
Viram,os amores crescerem e falecerem
Tirou-se vidas inocentes,ao jantar
E junto com a tristeza,compartilhou a solidão
Noturno ser...Ser noturno!
O que carregas consigo,é um dom,sombra da maldição
Febril carícia,onde a morte é intocável
O frio toque de teus pálidos lábios
Nem o mais fervoroso dos afagos
Excita os batimentos teus
Mas é nos beijos,que é possível provar a morte.
Rel de Lima 06/12/2011.
Quiróptero
Entre os confins deste,o mundo agora dorme
A Lua,cheia ao longe clareia
Penetra,
Banha,os corpos frios
Pálido e gélido,como a chuva de Dezembro
Presas tentadoras,afague o pescoço apetitoso
Rubro...Rubro,ensopa o corpo virgem
Sacia,a fome febril
A imagem tão pura
O espelho do mundo não a reflete
Da estrela maior
A dor de reduzir-se as cinzas.
Rel de Lima 06/12/2011.
A Lua,cheia ao longe clareia
Penetra,
Banha,os corpos frios
Pálido e gélido,como a chuva de Dezembro
Presas tentadoras,afague o pescoço apetitoso
Rubro...Rubro,ensopa o corpo virgem
Sacia,a fome febril
A imagem tão pura
O espelho do mundo não a reflete
Da estrela maior
A dor de reduzir-se as cinzas.
Rel de Lima 06/12/2011.
domingo, 27 de novembro de 2011
Minhas mãos,minha cabeça,meu corpo
Rígidos,frios,mortos
Dor,que no peito bate,
Pulso...
Frio,silêncio,pairam
Do medo para angústia
Choro,chagas,e um ódio a mais
Meu crânio,ali olha
Nas flores,pétalas de plástico
No cinzeiro,lástima
Na boca,o gosto nicotinado
Nos pés,dormência demente
No peito,o coração bate em espinhos.
Rel de Lima 27/11/2011
Rígidos,frios,mortos
Dor,que no peito bate,
Pulso...
Frio,silêncio,pairam
Do medo para angústia
Choro,chagas,e um ódio a mais
Meu crânio,ali olha
Nas flores,pétalas de plástico
No cinzeiro,lástima
Na boca,o gosto nicotinado
Nos pés,dormência demente
No peito,o coração bate em espinhos.
Rel de Lima 27/11/2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O escaravelho ilusionista
O escaravelho ilusionista que sorri da minha desgraça
Inútil ser,ao ver você,minha alma se arrepia
Cantando nas vielas da vida minha
Me contorço em total agonia
Vida minha,maldita vida
Mas não mal digo a vida,e sim aqueles que não sabem viver
Que não sabem viver a vida
Vejam,são crânios
Crânios dos que já partiram
Já não vivem mais a nossa vida
Voe
Voe para além do túmulo
Pule,
Pule logo este medonho muro
Pule dentro do escuro
Grito mas meu ser está mudo
Imundo mundo!
Acordes logo para o além do túmulo.
Von Becker.
Inútil ser,ao ver você,minha alma se arrepia
Cantando nas vielas da vida minha
Me contorço em total agonia
Vida minha,maldita vida
Mas não mal digo a vida,e sim aqueles que não sabem viver
Que não sabem viver a vida
Vejam,são crânios
Crânios dos que já partiram
Já não vivem mais a nossa vida
Voe
Voe para além do túmulo
Pule,
Pule logo este medonho muro
Pule dentro do escuro
Grito mas meu ser está mudo
Imundo mundo!
Acordes logo para o além do túmulo.
Von Becker.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Restos
No meu sujo cinzeiro,as sobras de alguns cigarros
No meu copo,vestígios de vinho adormecido
Que não consegui mais beber
No meu caderno,algumas palavras que pairam e desfalecem
Dentro e fora de mim
Sobre a mesa,
Pedaços de parafina queimada das últimas inquietantes noites
Na minha garrafa retirada de minha empoeirada adega
Apenas a safra de meus velhos Ais
No peito,pedaços trincados de um triste coração
No jardim,nem as secas pétalas cobrem o velho chão
Nas flores,os restos de afiados espinhos
No choro,
O restante de alegria que persiste em relutar
Na dor,
As lembranças de quem algum dia viveu...
Rel de Lima 16/11/2011.
No meu copo,vestígios de vinho adormecido
Que não consegui mais beber
No meu caderno,algumas palavras que pairam e desfalecem
Dentro e fora de mim
Sobre a mesa,
Pedaços de parafina queimada das últimas inquietantes noites
Na minha garrafa retirada de minha empoeirada adega
Apenas a safra de meus velhos Ais
No peito,pedaços trincados de um triste coração
No jardim,nem as secas pétalas cobrem o velho chão
Nas flores,os restos de afiados espinhos
No choro,
O restante de alegria que persiste em relutar
Na dor,
As lembranças de quem algum dia viveu...
Rel de Lima 16/11/2011.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Uma canção para ninar
Do berço de meu solitário mundo
Meu amor chora
A ausência da tristeza para amamentá-lo
Só aumenta sua inocente agonia
Desta ternura infinita
Meu amor tão puro alimenta-se
No seio da tristeza,o leite irá fortificá-lo
Depois de amamentá-lo,
Pairar,
Abraçar,
Cantar a velha canção de ninar
Para que meu amor volte a sonhar...
Rel de Lima 14/11/2011.
Meu amor chora
A ausência da tristeza para amamentá-lo
Só aumenta sua inocente agonia
Desta ternura infinita
Meu amor tão puro alimenta-se
No seio da tristeza,o leite irá fortificá-lo
Depois de amamentá-lo,
Pairar,
Abraçar,
Cantar a velha canção de ninar
Para que meu amor volte a sonhar...
Rel de Lima 14/11/2011.
Carta de despedida
Venho por meio desta,despedir-me por completo desta vida,se assim pode-se dizer,que estupidamente forcei viver.
Reconheço que não ganharei méritos,elogios por esta fria e covarde atitude.Reconheço também que em dias funérios como este,serei lançado na adega do esquecimento de poucos,mas isso ao meu ver nunca foi realmente um terrível problema.Junto com a tristeza,aprende-se a viver solitariamente.
Não desejo e nem quero flores,coroas ou saudades.Deste mundo apenas irei levar comigo,a lembrança e a saudade de quem realmente gostei e amei,e confesso que se contar nos dedos,irão sobrar muitos.
Desta viagem,o encanto meu,esperava ser levado,não de ter que ir com as próprias pernas,mas a necessidade veio e falou mais alto.Não pense que não foi por lutar,mas até os bons guerreiros algum dia,merecem descansar.
Dos meus atos,não arrependo-me de tê-los feito.Se fiz chorar,foi porque sempre simpatizei com a verdade,embora algumas vezes ter deitado com a mentira,foi a solução mais corajosa que eu estupidamente fiz.
Espero que os vermes,estes fiéis operários do submundo,não se entristeçam com a pouca carne que tenho.Em instantes,espero poder ganhar o silêncio absoluto de minhas chagas,que viveram vociferando.
Isso é apenas uma forma poética...E confesso,que foi uma das mais belas sensações que já consegui sentir,ao escrever.
Rel de Lima 14/11/2011.
Reconheço que não ganharei méritos,elogios por esta fria e covarde atitude.Reconheço também que em dias funérios como este,serei lançado na adega do esquecimento de poucos,mas isso ao meu ver nunca foi realmente um terrível problema.Junto com a tristeza,aprende-se a viver solitariamente.
Não desejo e nem quero flores,coroas ou saudades.Deste mundo apenas irei levar comigo,a lembrança e a saudade de quem realmente gostei e amei,e confesso que se contar nos dedos,irão sobrar muitos.
Desta viagem,o encanto meu,esperava ser levado,não de ter que ir com as próprias pernas,mas a necessidade veio e falou mais alto.Não pense que não foi por lutar,mas até os bons guerreiros algum dia,merecem descansar.
Dos meus atos,não arrependo-me de tê-los feito.Se fiz chorar,foi porque sempre simpatizei com a verdade,embora algumas vezes ter deitado com a mentira,foi a solução mais corajosa que eu estupidamente fiz.
Espero que os vermes,estes fiéis operários do submundo,não se entristeçam com a pouca carne que tenho.Em instantes,espero poder ganhar o silêncio absoluto de minhas chagas,que viveram vociferando.
Isso é apenas uma forma poética...E confesso,que foi uma das mais belas sensações que já consegui sentir,ao escrever.
Rel de Lima 14/11/2011.
No meu peito,dor crescia
Espalhava-se para o restante do corpo
Como fogo sob palha
Dor,que conseguiu arrancar lágrimas
Até em meu silêncio
Tal sentimento conseguia machucar
No vento,o frio piongo de Novembro
Suspiros meus,igualando-se aos Ais
Olhares perdidos,
Dor,carrasca que degola o sorriso meu
Puxa uma cadeira,e venha brindar.
Rel de Lima 12/11/2011.
Espalhava-se para o restante do corpo
Como fogo sob palha
Dor,que conseguiu arrancar lágrimas
Até em meu silêncio
Tal sentimento conseguia machucar
No vento,o frio piongo de Novembro
Suspiros meus,igualando-se aos Ais
Olhares perdidos,
Dor,carrasca que degola o sorriso meu
Puxa uma cadeira,e venha brindar.
Rel de Lima 12/11/2011.
Uma taça de vinho
Eu,espectro mundano,do vinho branco hei de beber
Embriagar-me,para assim não voltar a desfalecer
O que encaixei a sete palmos do chão
Com uma taça de vinho,estrangulo o perdão
Eu,poeta infeliz,irei me lamentar
Vida cão,não propuseste-me nenhum conforto
Já não quero,mais fumar e esperar
A felicidade perdida em um aborto
Louco eu,em sóbrio te amar
Ébrio mais imundo ainda,fingir não sentir a dor
Entristecer o meu velho jardim,que agora seca
Os espinhos velho amigo,são afagáveis
O choro,a mais fiel cópia do sorriso
E a solidão,a mais amada das amantes.
Rel de Lima 14/11/2011.
Embriagar-me,para assim não voltar a desfalecer
O que encaixei a sete palmos do chão
Com uma taça de vinho,estrangulo o perdão
Eu,poeta infeliz,irei me lamentar
Vida cão,não propuseste-me nenhum conforto
Já não quero,mais fumar e esperar
A felicidade perdida em um aborto
Louco eu,em sóbrio te amar
Ébrio mais imundo ainda,fingir não sentir a dor
Entristecer o meu velho jardim,que agora seca
Os espinhos velho amigo,são afagáveis
O choro,a mais fiel cópia do sorriso
E a solidão,a mais amada das amantes.
Rel de Lima 14/11/2011.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Eu
Eu,semente esquecida
Jogada no armazém estava
Eu,solo seco
Sequei o amor que tinha para arar
Eu,vento viajante
Com as fumaças tragos,não quero mais brincar
Eu,sorriso cintilante
Agora do rosto,acabo de desbotar
Eu,amante febril
Desta vez,ponho-me a prantear
Minhas máculas,agora vieram me chaguear
A tristeza,a semente esquecida no armazém
Brotou no meu jardim colorido
Ressecando as flores,que ali falei
Enquanto perdia-me pelas esquinas de minha vida.
Rel de Lima ?/10/2011 08/11/2011.
Jogada no armazém estava
Eu,solo seco
Sequei o amor que tinha para arar
Eu,vento viajante
Com as fumaças tragos,não quero mais brincar
Eu,sorriso cintilante
Agora do rosto,acabo de desbotar
Eu,amante febril
Desta vez,ponho-me a prantear
Minhas máculas,agora vieram me chaguear
A tristeza,a semente esquecida no armazém
Brotou no meu jardim colorido
Ressecando as flores,que ali falei
Enquanto perdia-me pelas esquinas de minha vida.
Rel de Lima ?/10/2011 08/11/2011.
O Esquecido
Minha Miséria doentia,nunca pesou tanto como agora
Minhas lágrimas- logo estas- nunca foram tão secas
Meu copo de vinho,nunca esteve tão vazio
Em meu cinzeiro,nem as cinzas querem minha presença
Meu peito,nunca arranhou tanto como hoje
As inúmeras pontadas em minha conturbada cabeça
Abstinência de minhas esquecidas pílulas
Já em meu silêncio,o frio agora se vai
A dormência de meus dedos,agora falece
Minha besta fera interior,enjaulada agora morre
Minhas chagas,hei de levar comigo
Meu vazio,os vermes irão fazer proveito
Depois que o fiel coveiro
Vier cobrir-me com o mais simples dos mármores.
Rel de Lima 01/11/2011.
Minhas lágrimas- logo estas- nunca foram tão secas
Meu copo de vinho,nunca esteve tão vazio
Em meu cinzeiro,nem as cinzas querem minha presença
Meu peito,nunca arranhou tanto como hoje
As inúmeras pontadas em minha conturbada cabeça
Abstinência de minhas esquecidas pílulas
Já em meu silêncio,o frio agora se vai
A dormência de meus dedos,agora falece
Minha besta fera interior,enjaulada agora morre
Minhas chagas,hei de levar comigo
Meu vazio,os vermes irão fazer proveito
Depois que o fiel coveiro
Vier cobrir-me com o mais simples dos mármores.
Rel de Lima 01/11/2011.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O Pêndulo de minha atroz miséria
Era uma noite,quando notei que não sentia mais o frio
A tristeza,foi possuindo-me aos poucos, desde minhas pernas aos fios de minha cabeleira
Senti os olhos transbordando,
O calafrio repentino
A dor do vazio,agora nunca foi tão forte
A solidão agora sussurra em meus ouvidos
Roubando-me o sono,
Lacerando meu coração,
Secando minha boca,
Martelando minha cabeça
Desenterrando em mim,o que acabei de sepultar
Embriagando-me de novo com a desgraça.
Rel de Lima 03/11/2011.
A tristeza,foi possuindo-me aos poucos, desde minhas pernas aos fios de minha cabeleira
Senti os olhos transbordando,
O calafrio repentino
A dor do vazio,agora nunca foi tão forte
A solidão agora sussurra em meus ouvidos
Roubando-me o sono,
Lacerando meu coração,
Secando minha boca,
Martelando minha cabeça
Desenterrando em mim,o que acabei de sepultar
Embriagando-me de novo com a desgraça.
Rel de Lima 03/11/2011.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
DE PROFUNDIS
Há um restolhal, onde cai uma chuva negra.
Há uma árvore marrom;ali solitária.
Há um vento sibilante, que rodeia cabanas vazias.
Como é triste o entardecer
Passando pela aldeia
A terra órfã recolhe ainda raras espigas.
Seus olhos arregalam-se redondos e dourados no crepúsculo,
E seu colo espera o noivo divino.
Na volta
Os pastores acharam o doce corpo
Apodrecido no espinheiro.
Sou uma sombra distante de lugarejos escuros.
O silêncio de Deus
Bebi na fonte do bosque.
Na minha testa pisa metal frio
Aranhas procuram meu coração.
Há uma luz, que se apaga na minha boca.
À noite encontrei-me num pântano,
Pleno de lixo e pó das estrelas.
Na avelãzeira
Soaram de novo anjos cristalinos.
Georg Trakl.
Há uma árvore marrom;ali solitária.
Há um vento sibilante, que rodeia cabanas vazias.
Como é triste o entardecer
Passando pela aldeia
A terra órfã recolhe ainda raras espigas.
Seus olhos arregalam-se redondos e dourados no crepúsculo,
E seu colo espera o noivo divino.
Na volta
Os pastores acharam o doce corpo
Apodrecido no espinheiro.
Sou uma sombra distante de lugarejos escuros.
O silêncio de Deus
Bebi na fonte do bosque.
Na minha testa pisa metal frio
Aranhas procuram meu coração.
Há uma luz, que se apaga na minha boca.
À noite encontrei-me num pântano,
Pleno de lixo e pó das estrelas.
Na avelãzeira
Soaram de novo anjos cristalinos.
Georg Trakl.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Vento,leva-me de volta
Queria que por um momento parar o tempo,
Andar milhas em uma simples passada,
Sentir o calor do corpo teu,já que o meu sente o frio
Queria que distância que existe agora,fosse dos teus lábios longe dos meus,
Mas não preucupa-te,anjo meu
Meu anjo,se eu demorar a chegar,é porque o tempo é cruel demais para quem sabe esperar
E quando acordar,será no meu colo,afagando-te e amando-te,como jamais amei.
Dedico a Juliana,anjo meu.
Rel de Lima 27/10/2011.
Andar milhas em uma simples passada,
Sentir o calor do corpo teu,já que o meu sente o frio
Queria que distância que existe agora,fosse dos teus lábios longe dos meus,
Mas não preucupa-te,anjo meu
Meu anjo,se eu demorar a chegar,é porque o tempo é cruel demais para quem sabe esperar
E quando acordar,será no meu colo,afagando-te e amando-te,como jamais amei.
Dedico a Juliana,anjo meu.
Rel de Lima 27/10/2011.
domingo, 23 de outubro de 2011
Um dia
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa, como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o bonzinho não é bom...
Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em ti...
Um dia saberemos a importância da frase:
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!!
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim... Um dia descobrimos que apesar de viver quase cem anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mario Quintana.
Você não só não esquece a outra pessoa, como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o bonzinho não é bom...
Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em ti...
Um dia saberemos a importância da frase:
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!!
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim... Um dia descobrimos que apesar de viver quase cem anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mario Quintana.
Os Mortos
Ao menos junto aos mortos pode a gente
Crer e esperar n'alguma suavidade:
Crer no doce consolo da saudade
E esperar do descanso eternamente.
Juntos aos mortos, por certo, a fé ardente
Não perde sua viva claridade;
Cantam as aves do céu na intimidade
Do Coração mais indiferente
Os mortos dão-nos paz imensa à vida,
Dão a lembrança vaga, indefinida
Dos seus feitos gentis, nobres, altivos.
Nas lutas vãs do tenebroso mundo
Os mortos são ainda o bem profundo
Que nos faz esquecer o horror dos vivos.
Cruz e Souza.
Crer e esperar n'alguma suavidade:
Crer no doce consolo da saudade
E esperar do descanso eternamente.
Juntos aos mortos, por certo, a fé ardente
Não perde sua viva claridade;
Cantam as aves do céu na intimidade
Do Coração mais indiferente
Os mortos dão-nos paz imensa à vida,
Dão a lembrança vaga, indefinida
Dos seus feitos gentis, nobres, altivos.
Nas lutas vãs do tenebroso mundo
Os mortos são ainda o bem profundo
Que nos faz esquecer o horror dos vivos.
Cruz e Souza.
Adeus Meus Sonhos
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto...
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?!... morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
Álvarez de Azevedo.
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto...
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?!... morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
Álvarez de Azevedo.
Desânimo
Estou agora triste. Há nesta vida
Páginas torvas que se não apagam,
Nódoas que não se lavam... se esquecê-las
De todo não é dado a quem padece...
Ao menos resta ao sonhador consolo
No imaginar dos sonhos de mancebo!
Oh! voltai uma vez! eu sofro tanto!
Meus sonhos, consolai-me! distraí-me!
Anjos das ilusões, as asas brancas
As névoas puras, que outro sol matiza.
Abri ante meus olhos que abraseiam
E lágrimas não tem que a dor do peito
Transbordem um momento...
E tu, imagem,
Ilusão de mulher, querido sonho,
Na hora derradeira, vem sentar-te,
Pensativa e saudosa no meu leito!
O que sofres? que dor desconhecida
Inunda de palor teu rosto virgem?
Por que tu'alma dobra taciturna,
Como um lírio a um bafo d'infortúnio?
Por que tão melancólica suspiras?
Ilusão, ideal, a ti meus sonhos,
Como os cantos a Deus se erguem gemendo!
Por ti meu pobre coração palpita...
Eu sofro tanto! meus exaustos dias
Não sei por que logo ao nascer manchou-os
De negra profecia um Deus irado.
Outros meu fado invejam... Que loucura!
Que valem as ridículas vaidades
De uma vida opulenta, os falsos mimos
De gente que não ama? Até o gênio
Que Deus lançou-me à doentia fronte,
Qual semente perdida num rochedo,
Tudo isso que vale, se padeço!
Nessas horas talvez em mim não pensas:
Pousas sombria a desmaiada face
Na doce mão e pendes-te sonhando
No teu mundo ideal de fantasia...
Se meu orgulho, que fraqueia agora,
Pudesse crer que ao pobre desditoso
Sagravas uma idéia, uma saudade...
Eu seria um instante venturoso!
Mas não... ali no baile fascinante,
Na alegria brutal da noite ardente,
No sorriso ebrioso e tresloucado
Daqueles homens que, pra rir um pouco,
Encobrem sob a máscara o semblante,
Tu não pensas em mim. Na tua idéia
Se minha imagem retratou-se um dia
Foi como a estrela peregrina e pálida
Sobre a face de um lago...
Álvarez de Azevedo.
Páginas torvas que se não apagam,
Nódoas que não se lavam... se esquecê-las
De todo não é dado a quem padece...
Ao menos resta ao sonhador consolo
No imaginar dos sonhos de mancebo!
Oh! voltai uma vez! eu sofro tanto!
Meus sonhos, consolai-me! distraí-me!
Anjos das ilusões, as asas brancas
As névoas puras, que outro sol matiza.
Abri ante meus olhos que abraseiam
E lágrimas não tem que a dor do peito
Transbordem um momento...
E tu, imagem,
Ilusão de mulher, querido sonho,
Na hora derradeira, vem sentar-te,
Pensativa e saudosa no meu leito!
O que sofres? que dor desconhecida
Inunda de palor teu rosto virgem?
Por que tu'alma dobra taciturna,
Como um lírio a um bafo d'infortúnio?
Por que tão melancólica suspiras?
Ilusão, ideal, a ti meus sonhos,
Como os cantos a Deus se erguem gemendo!
Por ti meu pobre coração palpita...
Eu sofro tanto! meus exaustos dias
Não sei por que logo ao nascer manchou-os
De negra profecia um Deus irado.
Outros meu fado invejam... Que loucura!
Que valem as ridículas vaidades
De uma vida opulenta, os falsos mimos
De gente que não ama? Até o gênio
Que Deus lançou-me à doentia fronte,
Qual semente perdida num rochedo,
Tudo isso que vale, se padeço!
Nessas horas talvez em mim não pensas:
Pousas sombria a desmaiada face
Na doce mão e pendes-te sonhando
No teu mundo ideal de fantasia...
Se meu orgulho, que fraqueia agora,
Pudesse crer que ao pobre desditoso
Sagravas uma idéia, uma saudade...
Eu seria um instante venturoso!
Mas não... ali no baile fascinante,
Na alegria brutal da noite ardente,
No sorriso ebrioso e tresloucado
Daqueles homens que, pra rir um pouco,
Encobrem sob a máscara o semblante,
Tu não pensas em mim. Na tua idéia
Se minha imagem retratou-se um dia
Foi como a estrela peregrina e pálida
Sobre a face de um lago...
Álvarez de Azevedo.
O Morcego
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
"Vou mandar levantar outra parede..."
- Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
Augusto dos Anjos.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
"Vou mandar levantar outra parede..."
- Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
Augusto dos Anjos.
Psicologia de um Vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos.
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Se não tinha motivos para ser feliz,
Agora é que não tenho mais mesmo...
A esperança que para mim,ontem ou hoje,sempre foi utópica
Procure virar-me as costas,antes que o mais frio em mim desperte-se
Siga a tua vida,
Esqueça meu rosto,minha voz e minhas vestes
Apague...Encaixe tudo o que eu disse
E coloque no mais fundo de teu subconsciente
Acredite,será melhor assim...
Desapareça espiritualmente de meu quarto,
Deixe-me dormir
Engula suas desculpas fracas
Tolo eu,em esperar-te
Quisestes ficar comigo,enquanto troca carícias com outro
Esperava tal atitude de selvagens machistas
Dope-se...Porque assim,tudo o que eu escrevi agora,será apenas o efeito do simultâneo.
E quando acordar,já terei ido embora.
Rel de Lima 21/10/2011.
Agora é que não tenho mais mesmo...
A esperança que para mim,ontem ou hoje,sempre foi utópica
Procure virar-me as costas,antes que o mais frio em mim desperte-se
Siga a tua vida,
Esqueça meu rosto,minha voz e minhas vestes
Apague...Encaixe tudo o que eu disse
E coloque no mais fundo de teu subconsciente
Acredite,será melhor assim...
Desapareça espiritualmente de meu quarto,
Deixe-me dormir
Engula suas desculpas fracas
Tolo eu,em esperar-te
Quisestes ficar comigo,enquanto troca carícias com outro
Esperava tal atitude de selvagens machistas
Dope-se...Porque assim,tudo o que eu escrevi agora,será apenas o efeito do simultâneo.
E quando acordar,já terei ido embora.
Rel de Lima 21/10/2011.
O tropeço do descuidado
De tão entalado de paixão,descuidei-me e cai
Formulei planos,magoei fulanos e Beltrano
Não dormi por várias noites,fumando pelos cantos
E por míseros momentos,não percebi
Agora acordo dolorido deste transe ofegante
Ralar os joelhos em uma queda,arde menos
Dos rascunhos para o nosso,o vazio é extenso
Resenha torta,falha,dor que vem não tão distante
Deste tropeço,o mais débil caiu
Sair do sono e perceber: que Amor vil!
Saliente será as chagas em meu coração
Nojo agora destas lágrimas purulentas
Repulsão pelo o que fizestes sentir
Tédio,desilusão,ódio que agora vinga em mim.
Rel de Lima 21/10/2011.
Formulei planos,magoei fulanos e Beltrano
Não dormi por várias noites,fumando pelos cantos
E por míseros momentos,não percebi
Agora acordo dolorido deste transe ofegante
Ralar os joelhos em uma queda,arde menos
Dos rascunhos para o nosso,o vazio é extenso
Resenha torta,falha,dor que vem não tão distante
Deste tropeço,o mais débil caiu
Sair do sono e perceber: que Amor vil!
Saliente será as chagas em meu coração
Nojo agora destas lágrimas purulentas
Repulsão pelo o que fizestes sentir
Tédio,desilusão,ódio que agora vinga em mim.
Rel de Lima 21/10/2011.
Love is colder than death - Poesie Noire
Chega um tempo
Em que pedir desculpas não funciona
Em que dizer te amo é um habito
Em que eu me canso de você e eu
Em que o ódio toma conta e o amor se perde
Houve um tempo
Em que eu desisti da minha vida e da sua
Para viver uma vida que não durou
Uma vida de doar e receber se tornou
Uma vida de atuar e fingir
O amor é mais frio
O amor é mais frio que a morte
O amor é mais frio
Mais frio que a morte
Agora é a hora
De parar com esse controle constante
De acabar com essa rotina
De lavar seu cheiro da minha pele
De tirar você da minha pele
O amor é mais frio que a morte
Twenty Four Hour- Joy Division
Então isso é a permanência - orgulho despedaçado do amor
O que uma vez foi inocência, perdeu sua vez
Uma nuvem para sobre mim, marca cada movimento
Fundo na memória do que uma vez foi amor
Oh como eu compreendi, como eu queria tempo
Colocar em perspectiva, tentei tanto encontrar
Só por um instante pensei que encontraria meu caminho
O destino desvendado eu vi escapar
Luzes em excesso, além de todo o alcance
Pedidos solitários por tudo que eu gostaria de guardar
Vamos dar uma volta, ver o que podemos encontrar
Uma coleção sem valor de esperanças e desejos antigos
Eu nunca percebi a distância que teria que percorrer
Todos os lados obscuros de um sentido que eu não conhecia
Só por um segundo ouvi alguém chamar
Olhei para o futuro e não havia absolutamente nada
Agora que eu percebi como tudo está dando errado
Tenho que fazer uma terapia, tratamentos demoram muito
No cerne onde a simpatia dominou
Tenho que achar meu destino antes que seja tarde demais
Atmosphere-Joy Division
Andar em silêncio
Não vá embora em silêncio
Veja o perigo
Sempre o perigo
Conversa infinita
Reconstrução da vida
Não vá embora
Andar em silêncio
Não dê as costas em silêncio
Sua confusão
Minha ilusão
Destruindo-se como uma máscara de ódio-próprio
Confronta e, então, morre
Não vá embora
Pessoas como você acham fácil
Despidas para ver
Andando no ar
Caçando pelos rios
Através das ruas
Em cada esquina tão cedo abandonada
Colocadas com o devido cuidado
Não vá embora em silêncio
Não vá embora
Dentre a máscara do carrasco
Se ontem,ou nos minutos que acabaram de passar,
Entorpecido estava pela felicidade
Pois agora vem a Bad Trip
E a tal abstinência de sorrir de novo,já não é tão forte como antes fora
Fui o carrasco de ontem,a guilhotina que decepou e silenciou aqueles e aquelas
Que desgraçadamente sentiram algo pelo meu decrépito ser frio e cruel
Guardei as flores de meu amor para quem longe estava de meus afagos,
E para aqueles que estavam distancias de mim,mimei-os com espinhos,
Com o Não seco,que conseguia arrancar de minha goela ressecada
E tão estupidamente,- foram maléficos- os meus atos
Que agora,nesta noite e no novo amanhecer
Acaberei sozinho,
Assistindo cada pétala das mesmas flores
Caírem e ressecarem,para quem sabe assim,eu possa provar de meu próprio veneno
Não quero reconhecimentos ou louros pelo o que escrevo ou escrevi
Muito menos a compaixão e pena de terceiros,
Que por algum momento,pararam e leram estas fracas palavras que canalhamente escrevi
O que agora preciso,é só esperar que a tristeza guardada na gaveta de minhas meias,
Volte a penetrar cada poro de meu corpo
E a lágrima que deixei de cair nas minhas vestes,volte a proporcionar-me o mais inquietante frio
Esta madrugada,que ao meu ver,irá demorar a passar...
Rel de Lima 21/10/2011.
Entorpecido estava pela felicidade
Pois agora vem a Bad Trip
E a tal abstinência de sorrir de novo,já não é tão forte como antes fora
Fui o carrasco de ontem,a guilhotina que decepou e silenciou aqueles e aquelas
Que desgraçadamente sentiram algo pelo meu decrépito ser frio e cruel
Guardei as flores de meu amor para quem longe estava de meus afagos,
E para aqueles que estavam distancias de mim,mimei-os com espinhos,
Com o Não seco,que conseguia arrancar de minha goela ressecada
E tão estupidamente,- foram maléficos- os meus atos
Que agora,nesta noite e no novo amanhecer
Acaberei sozinho,
Assistindo cada pétala das mesmas flores
Caírem e ressecarem,para quem sabe assim,eu possa provar de meu próprio veneno
Não quero reconhecimentos ou louros pelo o que escrevo ou escrevi
Muito menos a compaixão e pena de terceiros,
Que por algum momento,pararam e leram estas fracas palavras que canalhamente escrevi
O que agora preciso,é só esperar que a tristeza guardada na gaveta de minhas meias,
Volte a penetrar cada poro de meu corpo
E a lágrima que deixei de cair nas minhas vestes,volte a proporcionar-me o mais inquietante frio
Esta madrugada,que ao meu ver,irá demorar a passar...
Rel de Lima 21/10/2011.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Podei
Por mais que tentasse envolver-me
Não consigo sentir mais aquele afeto
Sentia e sinto apenas o instantâneo
Raras exceções foram capazes de fazer-me sentir outra vez
E por incrível que pareça,sinto-me bem,sozinho
A alegria e outras coisas que tanto esperava sentir com alguém
Agora presenteia-me neste momento meu-Ímpar
Reconheço agora- e sei - Que machuco mais assim
Acredite,em poucos casos sinto pena e arrependo-me
Peço que reconheça,que em momentos ao léu
Bate em mim,a saudade de poder amar alguém
Mas basta acender um cigarro perto da janela,ou seja lá onde for
Que tamanha abstinência,deriva no meio de meus tragos
Não peço e não quero voltar ao ontem
Se sou frio e solitário,é porque não sou tão hipócrita assim.
Rel de Lima 20/10/2011.
Não consigo sentir mais aquele afeto
Sentia e sinto apenas o instantâneo
Raras exceções foram capazes de fazer-me sentir outra vez
E por incrível que pareça,sinto-me bem,sozinho
A alegria e outras coisas que tanto esperava sentir com alguém
Agora presenteia-me neste momento meu-Ímpar
Reconheço agora- e sei - Que machuco mais assim
Acredite,em poucos casos sinto pena e arrependo-me
Peço que reconheça,que em momentos ao léu
Bate em mim,a saudade de poder amar alguém
Mas basta acender um cigarro perto da janela,ou seja lá onde for
Que tamanha abstinência,deriva no meio de meus tragos
Não peço e não quero voltar ao ontem
Se sou frio e solitário,é porque não sou tão hipócrita assim.
Rel de Lima 20/10/2011.
Fados da desgraça
Viu? O que tanto confortava-te,agora sumiu
Frenéticos,alucinantes sorrisos,que ontem sentiu
Agora extinto de tua face,medíocre Amor vil
Desleixado fostes quando no beijo,o doce era febril
Consegues só agora,sentir tamanha asfixia sentimental
Onde está a simulada felicidade? Que de inocente não era tão mal
Percebes tamanha desgraças,quando ela vira-te as costas
Ébrio,eram os beijos,palavras,carícias perversas e tortas
Não reprimas estas chagas que querem cair de teus olhos
O inverso da alegria,aos poucos penetra nos poros
As tuas súplicas,não serão o bastante para evitar tal mancha
Já era de se esperar,o beijo transformar-se em veneno
As lembranças,profunda dor que vem e não se cansa
Acostuma-te daqui por diante,ao teu íntimo desalento.
Rel de Lima 20/10/2011.
Frenéticos,alucinantes sorrisos,que ontem sentiu
Agora extinto de tua face,medíocre Amor vil
Desleixado fostes quando no beijo,o doce era febril
Consegues só agora,sentir tamanha asfixia sentimental
Onde está a simulada felicidade? Que de inocente não era tão mal
Percebes tamanha desgraças,quando ela vira-te as costas
Ébrio,eram os beijos,palavras,carícias perversas e tortas
Não reprimas estas chagas que querem cair de teus olhos
O inverso da alegria,aos poucos penetra nos poros
As tuas súplicas,não serão o bastante para evitar tal mancha
Já era de se esperar,o beijo transformar-se em veneno
As lembranças,profunda dor que vem e não se cansa
Acostuma-te daqui por diante,ao teu íntimo desalento.
Rel de Lima 20/10/2011.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Infeliz
Infeliz eu,desgraça mundana fiel
Que de tanto querer amor e amar
Acabei ficando apenas com fel
Que hoje é tarde para lamentar
Puto,vadio contínuo,demente imundo
Se já tinhas a tristeza em teu coração
Caístes no mais turvo e profundo
Sentimento forçado,chamado paixão
Os beijos,agora ressecam a boca
Fermenta o sangue,agora impuro
Confundem a mente,a deixando louca
Agora a solidão fala em murmúro
Que ontem,vivi a sorrir e a amar
E agora,acostumo-me a prantear.
Rel de Lima 14/10/2011.
Que de tanto querer amor e amar
Acabei ficando apenas com fel
Que hoje é tarde para lamentar
Puto,vadio contínuo,demente imundo
Se já tinhas a tristeza em teu coração
Caístes no mais turvo e profundo
Sentimento forçado,chamado paixão
Os beijos,agora ressecam a boca
Fermenta o sangue,agora impuro
Confundem a mente,a deixando louca
Agora a solidão fala em murmúro
Que ontem,vivi a sorrir e a amar
E agora,acostumo-me a prantear.
Rel de Lima 14/10/2011.
O réquiem das cigarras
Agarradas nos troncos ressecados,agora molhados
Inúmeras cigarras cantam
Zumbido ensaiado e ao mesmo tempo desconcertado
Cascas secas,folhas mortas
Galhos quebrados,chuva fina
O Réquiem das cigarras,anuncia a tempestade
Vento gritante,
Frio cortante e constante
Nada de maestro
Andar por entre as árvores
Escutar tal barulho inquietante
Acender meu cigarro
E esperar o canto das cigarras.
Rel de Lima 14/10/2011.
Inúmeras cigarras cantam
Zumbido ensaiado e ao mesmo tempo desconcertado
Cascas secas,folhas mortas
Galhos quebrados,chuva fina
O Réquiem das cigarras,anuncia a tempestade
Vento gritante,
Frio cortante e constante
Nada de maestro
Andar por entre as árvores
Escutar tal barulho inquietante
Acender meu cigarro
E esperar o canto das cigarras.
Rel de Lima 14/10/2011.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Beije-me cowboy - Arte no escuro
Quebre meus ossos
Preste atenção
Ame-me
Beije-me cowboy
rasgue suas pernas
beije minha boca
beije-me cowboy
olhe esses quartos
tapetes sujos
e as janelas
vidros quebrados
olhe aqueles olhos
aqueles olhos negros
e no espelho
no espelho teu corpo vejo
as paredes brancas
espere por mim
espere
espere por mim
prostitutas
travestis
face a face
beije-me cowboy
raspe suas pernas
pegue meu quadril
ame-me
beije-me cowboy
ame-me, beije-me
ame-me, mas puxe o gatilho
Preste atenção
Ame-me
Beije-me cowboy
rasgue suas pernas
beije minha boca
beije-me cowboy
olhe esses quartos
tapetes sujos
e as janelas
vidros quebrados
olhe aqueles olhos
aqueles olhos negros
e no espelho
no espelho teu corpo vejo
as paredes brancas
espere por mim
espere
espere por mim
prostitutas
travestis
face a face
beije-me cowboy
raspe suas pernas
pegue meu quadril
ame-me
beije-me cowboy
ame-me, beije-me
ame-me, mas puxe o gatilho
O sofrimento
O sofrimento,
Nada sabes sobre o sofrimento
Tú não sabes o que é sofrer
Tú não conheces o grito de um sofrido
Nada importa,
Você já não se importa
Você ainda vem me falar sobre a vida
Ah,se tú soubesse o que é a vida
Eu me calaria diante a tua voz
Ah se tú soubesse o que é o sofrimento
Você saberia descrevê-lo olhando em meus olhos
Nada resta,
Só sofrimento de dias vazios
Sem esperanças...
Regina 11/10/2011.
Nada sabes sobre o sofrimento
Tú não sabes o que é sofrer
Tú não conheces o grito de um sofrido
Nada importa,
Você já não se importa
Você ainda vem me falar sobre a vida
Ah,se tú soubesse o que é a vida
Eu me calaria diante a tua voz
Ah se tú soubesse o que é o sofrimento
Você saberia descrevê-lo olhando em meus olhos
Nada resta,
Só sofrimento de dias vazios
Sem esperanças...
Regina 11/10/2011.
O desaparecimento de uma nódoa
Quero no mais alto tasco,atar a velha corda
Entrelaçar meu pescoço e dali saltar
Quero quebrar os ossos,
Sentir a bala dolorosamente,apagar minha memória
Desliza a navalha em minha jugular
Em um banho sanguinário
Aguardar o último pulsar
Irei dopar-me com coquetel de remédios
Definhar a espera de meu último suspiro
Vida! Víbora peçonhenta
Mergulhar,irei sim ao arrependimento
O Vale dos suicídas agora recebe-me
O inferno que aqui,todos desconhecem
Agora choro,pois os anjos outrora merecem morrer...
Rel de Lima 12/10/2011.
Entrelaçar meu pescoço e dali saltar
Quero quebrar os ossos,
Sentir a bala dolorosamente,apagar minha memória
Desliza a navalha em minha jugular
Em um banho sanguinário
Aguardar o último pulsar
Irei dopar-me com coquetel de remédios
Definhar a espera de meu último suspiro
Vida! Víbora peçonhenta
Mergulhar,irei sim ao arrependimento
O Vale dos suicídas agora recebe-me
O inferno que aqui,todos desconhecem
Agora choro,pois os anjos outrora merecem morrer...
Rel de Lima 12/10/2011.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Moscas
Moscas zombeteiras,
Que voam ao longe
Que pousam no café frio derramado
Moscas,sujas
Repousam,
Comem,
Transam,no monte fecal
Moscas...Moscas
Matriz do zumbido
Que alimentam-se e reproduzem
No pedaço pútrico da carne
Moscas,que beijam a boca do cadáver
Moscas que pousam na sopa
Mosca morta no recheio do pão.
Rel de Lima 11/10/2011.
Que voam ao longe
Que pousam no café frio derramado
Moscas,sujas
Repousam,
Comem,
Transam,no monte fecal
Moscas...Moscas
Matriz do zumbido
Que alimentam-se e reproduzem
No pedaço pútrico da carne
Moscas,que beijam a boca do cadáver
Moscas que pousam na sopa
Mosca morta no recheio do pão.
Rel de Lima 11/10/2011.
Cobertor de mámore
O fim chegou,adormeceu o corpo meu
Em volta,rostos desfigurados pela dor e lágrimas
Dedos entrelaçados,pálidos
Rosto frio,olhos e boca cor escura
Das coroas ali presenteadas,nenhuma para reinar
As velas,esta noite não servirão para ajudar a compor outra poesia
As flores que-logo estas que sempre foram o desprezo mor- Agora envolvem o todo
O que tanto doeu um dia,agora é posto embaixo de um cobertor de mámore.
Rel de Lima 11/10/2011.
Em volta,rostos desfigurados pela dor e lágrimas
Dedos entrelaçados,pálidos
Rosto frio,olhos e boca cor escura
Das coroas ali presenteadas,nenhuma para reinar
As velas,esta noite não servirão para ajudar a compor outra poesia
As flores que-logo estas que sempre foram o desprezo mor- Agora envolvem o todo
O que tanto doeu um dia,agora é posto embaixo de um cobertor de mámore.
Rel de Lima 11/10/2011.
sábado, 8 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O sujo e febril
Febril e demente foi aquele beijo
Venenoso e confuso ardente desejo
Amor frio,longe como o cósmico
Algo génerico,podre e ilógico
Não me ame,não deseje-me
Sou o gosto futuramente de teu fel
O jardinero de teu campo seco,floral
Que sova a terra,esquecendo aquele mal
Fugaz,sepulto vivo aquela memória
Não quero méritos,reconhecimento ou glória
Quero ser esquecido,e ir embora
Guarde tuas lágrimas contigo
Acenda um cigarro,e beba vinho
E traga-me um cobertor de espinho.
Rel de Lima 08/11/2011.
Venenoso e confuso ardente desejo
Amor frio,longe como o cósmico
Algo génerico,podre e ilógico
Não me ame,não deseje-me
Sou o gosto futuramente de teu fel
O jardinero de teu campo seco,floral
Que sova a terra,esquecendo aquele mal
Fugaz,sepulto vivo aquela memória
Não quero méritos,reconhecimento ou glória
Quero ser esquecido,e ir embora
Guarde tuas lágrimas contigo
Acenda um cigarro,e beba vinho
E traga-me um cobertor de espinho.
Rel de Lima 08/11/2011.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
A ingratidão do Amor
Para o amor,dei-lhe mais de uma flor
E em troca recebi pontiagudos espinhos
Abri o sorriso febril,para agora emudecer em dor
Ah! Como fui patético ao afagar-te com meus carinhos
E todo aquele amor,o tempo que perdi
Mirabolando planos ectoplasmáticos febris
Ébrio Eu,nestes sujos afetos infantis
Quando cegava-me,de tão alto cai
Depois de beber-me,tragar-me e cuspir-me
A ingratidão do Amor aparece
Semeou aos poucos,esta dor que veio lacerar-me
Noites em claro,sujo enlouquece
Quando no êxtase do amor,Ícaro parece
Querendo voar mais alto,minhas asas derretem.
Rel de Lima 05/10/2011.
E em troca recebi pontiagudos espinhos
Abri o sorriso febril,para agora emudecer em dor
Ah! Como fui patético ao afagar-te com meus carinhos
E todo aquele amor,o tempo que perdi
Mirabolando planos ectoplasmáticos febris
Ébrio Eu,nestes sujos afetos infantis
Quando cegava-me,de tão alto cai
Depois de beber-me,tragar-me e cuspir-me
A ingratidão do Amor aparece
Semeou aos poucos,esta dor que veio lacerar-me
Noites em claro,sujo enlouquece
Quando no êxtase do amor,Ícaro parece
Querendo voar mais alto,minhas asas derretem.
Rel de Lima 05/10/2011.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Diga apenas adeus
Diga adeus como ontem,
Venha,venha e abrace-me
Não deixe-me esquecer o gosto do abscinto
Na próxima esquina a direita
Hoje a morte nãoo veio visitar-me
O cigarro amigo,o vento não quer tragar
Meu quarto é uma cela de mil paredes
E meu espelho é o poço do desconhecido
Refletindo o Ego meu
Diga apenas adeus
E guarde os teus abraços contigo.
Rel de Lima 24/09/2011.
Venha,venha e abrace-me
Não deixe-me esquecer o gosto do abscinto
Na próxima esquina a direita
Hoje a morte nãoo veio visitar-me
O cigarro amigo,o vento não quer tragar
Meu quarto é uma cela de mil paredes
E meu espelho é o poço do desconhecido
Refletindo o Ego meu
Diga apenas adeus
E guarde os teus abraços contigo.
Rel de Lima 24/09/2011.
O beijo do abscinto
Ó abscinto...Abscinto meu,
Veja o lixo do mundo meu
Achamos uqe hoje podia chover
Mas infelizmente,a chuva correu
Sonho...Sonho meu, simplesmente se escafedeu
Fedeu,
Correu,
Escorreu...
O cabelo teu,no meu leito o do morreu,
Morreu...
Ó abscinto meu,
Que dor dentro me corroeu,
Maldito verme teu
Que move o quintal do sereno
Fuja daqui corra para ali
Se cubra,fica rubra de vergonha
Morra de ironia,
Capote na tua agonia
Fuja feijão com farinha
Se afunde na merda minha seu bosta
Que definha...
Ó abscinto...Abscinto meu!
Davi Becker
Rel de Lima 24/09/2011.
Veja o lixo do mundo meu
Achamos uqe hoje podia chover
Mas infelizmente,a chuva correu
Sonho...Sonho meu, simplesmente se escafedeu
Fedeu,
Correu,
Escorreu...
O cabelo teu,no meu leito o do morreu,
Morreu...
Ó abscinto meu,
Que dor dentro me corroeu,
Maldito verme teu
Que move o quintal do sereno
Fuja daqui corra para ali
Se cubra,fica rubra de vergonha
Morra de ironia,
Capote na tua agonia
Fuja feijão com farinha
Se afunde na merda minha seu bosta
Que definha...
Ó abscinto...Abscinto meu!
Davi Becker
Rel de Lima 24/09/2011.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
E agora Brasília?
"E agora Brasília?
Você entediou,
a chuva acabou,
Você brochou...E agora Brasília?
Os góticos sumiram,
as poesias cairam,perto daquela boca de lobo entre EPTG e o burgo Plano,
Dias escaldantes,
noites bufantes...E agora Brasília?
Figurinhas premiadas,
colecionadas nos álbuns de alguns babacas,
Herança genética suja,
Na cueca,na meia ou de brinde no panetonne no final do ano
Amnésia coletiva,postada na urna...E agora Brasília?
O cigarro tá caro,a pinga tá cara,o aluguel do mais fudido barraco é um apê mixuruca no Rio ou São Paulo,
Se não é estudante,POLÍTICO ou concursado
Seja bem vindo ao clube dos fudidos desempregados...E agora Brasília?
A viçosa encareceu,
Osama morreu,
A passagem da lata de sardinha quer subir,agora fudeu...E agora Brasília?
Meu passe não "LIVRE" acabou,
meu all star,de tão velho furou,
meu jeans desbotado rasgou...E agora Brasília?
Antes era a merla,na rodô
a cola que o sapateiro não usou
que passava pelo flanelinha que arranhou
o capô,
daquele ou daquela carinha que se negou
a dar os vinte e cinco centavos,para quem o vigiou...E agora Brasília?
Povo frio,alguns desonestos,
quem não sabe se são todos que brincam de fazer progressos,
Bandeirinhas azuis e brancas,bancadas pelas tetas femistas
idéias de limão,no canto do mictório do banheiro da Plataforma Superior...E agora Brasília?
O showzinho de rock agora é bis,
porão do rock,agora infeliz,
o tempo seco,colore a cor do gris...E agora Brasília?
Brasília e agora?
O índio queimou,
o mendigo também queimou,
caiu no chão e apagou,
o corpo que o fogo torrou.Não...Não durmas na W3 Sul...E agora Brasília?
A feira da torre mudou,
a fonte bombou,
o artesão tomou no...
Naqule lugar que você imaginou...E agora Brasília?
O espaço,cagou
a serpente sujou,
Amsterdã toscou
A Noruega e a árvore de sempre secou...E agora Brasília?
O ingresso subiu,
o cabelo caiu
ele fingiu que não te viu...E agora Brasília?
O povo furou,
bebeu e avacalhou
acendeu uma pedrinha de crack e aloprou
perto do metrô
ali na rodô...E agora Brasília?
Meu esmalte descascou
minha unha quebrou
a mulher do adesivo não nos pagou...E agora Brasília?
minha internet parou,
O provedor caiu,
o cigarro apagou
e eu nem consegui dar mais uma tragadinha no palheiro
Dane-se Brasília
e sua gentinha,
burga e mesquinha...
Realmente o meu lugar e o de outros,não é aqui..."
Inspirado no "E agora José?",de Carlos Drummond De Andrade.
Rel de Lima 12/09/2011.
Você entediou,
a chuva acabou,
Você brochou...E agora Brasília?
Os góticos sumiram,
as poesias cairam,perto daquela boca de lobo entre EPTG e o burgo Plano,
Dias escaldantes,
noites bufantes...E agora Brasília?
Figurinhas premiadas,
colecionadas nos álbuns de alguns babacas,
Herança genética suja,
Na cueca,na meia ou de brinde no panetonne no final do ano
Amnésia coletiva,postada na urna...E agora Brasília?
O cigarro tá caro,a pinga tá cara,o aluguel do mais fudido barraco é um apê mixuruca no Rio ou São Paulo,
Se não é estudante,POLÍTICO ou concursado
Seja bem vindo ao clube dos fudidos desempregados...E agora Brasília?
A viçosa encareceu,
Osama morreu,
A passagem da lata de sardinha quer subir,agora fudeu...E agora Brasília?
Meu passe não "LIVRE" acabou,
meu all star,de tão velho furou,
meu jeans desbotado rasgou...E agora Brasília?
Antes era a merla,na rodô
a cola que o sapateiro não usou
que passava pelo flanelinha que arranhou
o capô,
daquele ou daquela carinha que se negou
a dar os vinte e cinco centavos,para quem o vigiou...E agora Brasília?
Povo frio,alguns desonestos,
quem não sabe se são todos que brincam de fazer progressos,
Bandeirinhas azuis e brancas,bancadas pelas tetas femistas
idéias de limão,no canto do mictório do banheiro da Plataforma Superior...E agora Brasília?
O showzinho de rock agora é bis,
porão do rock,agora infeliz,
o tempo seco,colore a cor do gris...E agora Brasília?
Brasília e agora?
O índio queimou,
o mendigo também queimou,
caiu no chão e apagou,
o corpo que o fogo torrou.Não...Não durmas na W3 Sul...E agora Brasília?
A feira da torre mudou,
a fonte bombou,
o artesão tomou no...
Naqule lugar que você imaginou...E agora Brasília?
O espaço,cagou
a serpente sujou,
Amsterdã toscou
A Noruega e a árvore de sempre secou...E agora Brasília?
O ingresso subiu,
o cabelo caiu
ele fingiu que não te viu...E agora Brasília?
O povo furou,
bebeu e avacalhou
acendeu uma pedrinha de crack e aloprou
perto do metrô
ali na rodô...E agora Brasília?
Meu esmalte descascou
minha unha quebrou
a mulher do adesivo não nos pagou...E agora Brasília?
minha internet parou,
O provedor caiu,
o cigarro apagou
e eu nem consegui dar mais uma tragadinha no palheiro
Dane-se Brasília
e sua gentinha,
burga e mesquinha...
Realmente o meu lugar e o de outros,não é aqui..."
Inspirado no "E agora José?",de Carlos Drummond De Andrade.
Rel de Lima 12/09/2011.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Íntimo
Aproximei-me a frente do espelho
Olhei meu rosto,meu cabelo
Sai e fui fumar um cigarro perto da janela
Dentre os trago outros tragos
Chamou-me atenção o reflexo do nada no meu espelho
Assustado,aproximei-me do mesmo
Incrivelmente,o reflexo era o meu,
Mas ele não espelhava os movimentos que eu fazia
Apenas encarava-me com um olhar frio-Que eu jamais teria feito algum dia
Então,abria a palma da mão contra o espelho,
Como quisesse dizer"-Vamos,toque-me,e verá que não é vertigem!"
Vagarosamente,encostei a minha esquelética mão junto a dele
O reflexo,preso no espelho,não esboçava nenhum sentimento
Era vazio
Vazio incompreendido,
Nossas mãos desprenderam-se uma da outra
A imagem,logo virou-me as costas
E dentro do espelho,outros espelhos
Portas e mais portas para o desconhecido
E a cada uma delas,surgia mais e mais imagens semelhante a minha
Todas vazias misteriosamente
Embaçando os reflexos,e neles escrevendo:
"Este é você,
Este somos Nós,
Imagens incompreendidas no espelho vil do mundo!"
Rel de Lima 226/08/2011.
Olhei meu rosto,meu cabelo
Sai e fui fumar um cigarro perto da janela
Dentre os trago outros tragos
Chamou-me atenção o reflexo do nada no meu espelho
Assustado,aproximei-me do mesmo
Incrivelmente,o reflexo era o meu,
Mas ele não espelhava os movimentos que eu fazia
Apenas encarava-me com um olhar frio-Que eu jamais teria feito algum dia
Então,abria a palma da mão contra o espelho,
Como quisesse dizer"-Vamos,toque-me,e verá que não é vertigem!"
Vagarosamente,encostei a minha esquelética mão junto a dele
O reflexo,preso no espelho,não esboçava nenhum sentimento
Era vazio
Vazio incompreendido,
Nossas mãos desprenderam-se uma da outra
A imagem,logo virou-me as costas
E dentro do espelho,outros espelhos
Portas e mais portas para o desconhecido
E a cada uma delas,surgia mais e mais imagens semelhante a minha
Todas vazias misteriosamente
Embaçando os reflexos,e neles escrevendo:
"Este é você,
Este somos Nós,
Imagens incompreendidas no espelho vil do mundo!"
Rel de Lima 226/08/2011.
Perder
Perdi o verdadeiro Eu,quando encontrei a felicidade
Perdi o silêncio quando fazia juras de Amor
Perdi a noção do vazio quando abocanhei o beijo
Perdi o sono e os pesadelos,enquanto sonhava o tosco
Perdi...Perdi
Perdi o mistério que carregava,quando corrompi o silêncio
Perdi as olheiras pesadas,ganhando o brilho vivo
Perdi a razão,quando tranquei a tristeza do lado de fora de meu quarto
Perdi o cheiro do cigarro,quando tocava-te
Perdi...Ah como perdi!
Agora suma,estranha vagabunda,
Engula tudo o que cuspiu no prato da vida Vagabundo!
Vou perder-me no vazio de meus pensamentos,
Naufragar a bituca de meu palheiro
No empureirado cinzeiro,
Ficar a deriva na garrafa de meu vinho
Para que assim,quem sabe
Ébrio não encontro-me jogado
Na próxima direção da esquina de minha vida
Quando volto para casa...
Rel de Lima 26/08/2011.
Perdi o silêncio quando fazia juras de Amor
Perdi a noção do vazio quando abocanhei o beijo
Perdi o sono e os pesadelos,enquanto sonhava o tosco
Perdi...Perdi
Perdi o mistério que carregava,quando corrompi o silêncio
Perdi as olheiras pesadas,ganhando o brilho vivo
Perdi a razão,quando tranquei a tristeza do lado de fora de meu quarto
Perdi o cheiro do cigarro,quando tocava-te
Perdi...Ah como perdi!
Agora suma,estranha vagabunda,
Engula tudo o que cuspiu no prato da vida Vagabundo!
Vou perder-me no vazio de meus pensamentos,
Naufragar a bituca de meu palheiro
No empureirado cinzeiro,
Ficar a deriva na garrafa de meu vinho
Para que assim,quem sabe
Ébrio não encontro-me jogado
Na próxima direção da esquina de minha vida
Quando volto para casa...
Rel de Lima 26/08/2011.
Vagalumes
Vagalumes,vagalumes
Vagam pelo vazio do escuro
Pigmentam o breu
Espelhando-se nas estrelas deste céu
Voam neste sereno
Orientando-me no silêncio
Bailam...
Voam e bailam
Luz quase morta,
Indecifráveis falas de cigarras
Sinfonia gritante dos grilos
Olhar mortal de velhas corujas
Vagalumes,vagalumes
Vagam pelo vazio do escuro
Não se apaguem,
Não abandonem o meu Eu
Perdido na penumbra desta noite.
Rel de Lima 26/08/2011.
Vagam pelo vazio do escuro
Pigmentam o breu
Espelhando-se nas estrelas deste céu
Voam neste sereno
Orientando-me no silêncio
Bailam...
Voam e bailam
Luz quase morta,
Indecifráveis falas de cigarras
Sinfonia gritante dos grilos
Olhar mortal de velhas corujas
Vagalumes,vagalumes
Vagam pelo vazio do escuro
Não se apaguem,
Não abandonem o meu Eu
Perdido na penumbra desta noite.
Rel de Lima 26/08/2011.
Estranho,
Em um dia ensolarado e sem vento,
Embaixo de uma árvore sentei
Peguei meu caderno e comecei a decompor
Enfurecido ali ficava,
"Calor puto,que derrete minhas inspirações!"-Logo pensei
Fiz apenas um poema,
E quando ao final da folha escrevera a data
Um vento do nada feito navalha
Passou para a próxima folha
Como quisesse dizer-me algo:
"Vamos maldito,não é hora para parar"-Imaginei;
E assim o fiz
E como o fogo consome a parafina,
As inspirações logo iluminavam-se na minha doentia mente
E assim foi feito
A cada vez que datava o que escrevia,
Esse tal vento que veio do nada
Abria,
Empurrava outra folha para que eu as grafasse.
Rel de Lima 26/08/2011.
Embaixo de uma árvore sentei
Peguei meu caderno e comecei a decompor
Enfurecido ali ficava,
"Calor puto,que derrete minhas inspirações!"-Logo pensei
Fiz apenas um poema,
E quando ao final da folha escrevera a data
Um vento do nada feito navalha
Passou para a próxima folha
Como quisesse dizer-me algo:
"Vamos maldito,não é hora para parar"-Imaginei;
E assim o fiz
E como o fogo consome a parafina,
As inspirações logo iluminavam-se na minha doentia mente
E assim foi feito
A cada vez que datava o que escrevia,
Esse tal vento que veio do nada
Abria,
Empurrava outra folha para que eu as grafasse.
Rel de Lima 26/08/2011.
Uma noite com a morte
Ontem a morte visitou-me,
Eu logo assustado fiquei
Achei que já era a minha hora
E por incrível que pareça,estava enganado
A morte veio beber,
Recitar,
Decompor outra poesia
Brindamos com o líquido rubro
Com alambique envelhecido
Tragamos e bailamos
Mas infelizmente o intrometido do Sol começou a raiar
Fazendo com que a minha convidada de honra
Voltasse para o compacto guarda-roupa
Logo,corri para tentá-la alcançar
Mais quando abri a porta
Encontrei apenas minhas vestes.
Rel de Lima 20/08/2011.
Eu logo assustado fiquei
Achei que já era a minha hora
E por incrível que pareça,estava enganado
A morte veio beber,
Recitar,
Decompor outra poesia
Brindamos com o líquido rubro
Com alambique envelhecido
Tragamos e bailamos
Mas infelizmente o intrometido do Sol começou a raiar
Fazendo com que a minha convidada de honra
Voltasse para o compacto guarda-roupa
Logo,corri para tentá-la alcançar
Mais quando abri a porta
Encontrei apenas minhas vestes.
Rel de Lima 20/08/2011.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Respirando o cheiro da morte
Minha alma em meus tormentos,
Eu e meus lamentos
São tantas dores dentro de mim
Quem me dera apagar e voltar a sonhar
Minha vida se perdeu
E não nada sobrou,
Sou apenas uma moldura de tristeza
Uma moldura que aprisona uma tela
Tela pintada pela dor
Pinceladas doentes,
Tristes e de puro rancor
Enfeito apenas o vazio da enorme sala
Sala fria e cruel
A moldura que tanto esganou a tela
Agora rompe-se e vira fera
Amor corrompido,
Amor infiel,
Amor fingido
Agora suga as cores de minha tela
Desbotando a cada queimar da vela
Que ilumina a escuridão de minha aquarela!
Condessa Regina Rel de Lima 23/08/2011.
Eu e meus lamentos
São tantas dores dentro de mim
Quem me dera apagar e voltar a sonhar
Minha vida se perdeu
E não nada sobrou,
Sou apenas uma moldura de tristeza
Uma moldura que aprisona uma tela
Tela pintada pela dor
Pinceladas doentes,
Tristes e de puro rancor
Enfeito apenas o vazio da enorme sala
Sala fria e cruel
A moldura que tanto esganou a tela
Agora rompe-se e vira fera
Amor corrompido,
Amor infiel,
Amor fingido
Agora suga as cores de minha tela
Desbotando a cada queimar da vela
Que ilumina a escuridão de minha aquarela!
Condessa Regina Rel de Lima 23/08/2011.
domingo, 21 de agosto de 2011
O leito
Ontem, à meia-noite, estando junto
A uma igreja, lembrei-me de ter visto
Um velho que levava às costas isto:
Um caixão de defunto.
O caso nada tem de extraordinário.
Quem um velho a levar um caixão tal
Inda não viu? É um fato quase diário
Em qualquer bairro de uma capital.
Mas é que ia de modo tal curvado
Para o chão, e afalar tão baixo e tanto,
Que, manso e manso, e trêmulo de espanto,
Fui seguindo a seu lado.
Disse-lhe assim: “Talvez seja demência
Quem guie os passos todos que tu dês;
Ou és então, na mísera existência,
Um miserável bêbedo, talvez.”
O olhar fito no chão, como desfeito
Em sangue,o velho, sem me olhar, seguia.
E ouvi-lhe a única frase que dizia:
— “Vou levando o meu leito.”
Alphonsus De Guimaraens.
A uma igreja, lembrei-me de ter visto
Um velho que levava às costas isto:
Um caixão de defunto.
O caso nada tem de extraordinário.
Quem um velho a levar um caixão tal
Inda não viu? É um fato quase diário
Em qualquer bairro de uma capital.
Mas é que ia de modo tal curvado
Para o chão, e afalar tão baixo e tanto,
Que, manso e manso, e trêmulo de espanto,
Fui seguindo a seu lado.
Disse-lhe assim: “Talvez seja demência
Quem guie os passos todos que tu dês;
Ou és então, na mísera existência,
Um miserável bêbedo, talvez.”
O olhar fito no chão, como desfeito
Em sangue,o velho, sem me olhar, seguia.
E ouvi-lhe a única frase que dizia:
— “Vou levando o meu leito.”
Alphonsus De Guimaraens.
Aguardo a morte pacientemente
Para que assim,
Ela possa libertar-me deste mundo vil!
Quero repousar em meu pijama de madeira
Esperar os vermes,arrancar esta capa de carne
Que aqui encobre-me!
Pele,carne e músculos
Escondem o meu verdadeiro Eu,
Quero o que assusta os vivos embaixo das tubas
Para assim,não ser incomodado.
Rel de Lima 19/08/2011.
Para que assim,
Ela possa libertar-me deste mundo vil!
Quero repousar em meu pijama de madeira
Esperar os vermes,arrancar esta capa de carne
Que aqui encobre-me!
Pele,carne e músculos
Escondem o meu verdadeiro Eu,
Quero o que assusta os vivos embaixo das tubas
Para assim,não ser incomodado.
Rel de Lima 19/08/2011.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O coveiro
Minha alma sentia fúria e agonia
Meus passos se apressaram e me levarão a um lugar triste e esquecido
Correndo em meio a escuridão,minha alma sentia calafrios
Minha alma foi tomada por uma voz que gritava e chamava o meu nome
Então cheguei a um portão,e a voz ficava mais forte
Em gemidos de aflição,
Mas uma vez senti um calafrio por todo o corpo,
E entrei naquele lugar.
A voz chamava mais forte
E eu comecei a chorar
Abrindo os olhos avistei a beleza de tal lugar
Caminhava entre as árvores secas e flores mortas
E túmulos que foram esquecidos,desgastavam-se entre as árvores secas
Cobertos por folhagens
Mas em meio a tanta tristeza,havia ali um jardim
Coberto de rosas ,
Havia todos os tipos de flores
E meus olhos se fascinaram com a beleza de tal jardim
E para a minha surpresa,havia um ser medonho naquele lugar
Sentado em meio as flores,chorando de solidão
Gritando aos mortos suas tristes canções
O coveiro se levantou,
Em passos lentos ele caminhou
O seu rosto trazia aflição
Mas ainda havia luz em seu olhar
Ele abriu os braços e disse:
"Sou eu que estou a te chamar,
sou aquele que sepulta,
guardião dos que falecem
cultivador do silêncio,
espectador dos prantos alheios,
fiel companheiro de minha pá...
Sou aquele que termina com o serviço da morte,
aquele que chora e clama por teu nome."
E ela em prantos estendeu a mão dizendo:
"Não chores mais,criatura sem nome
tu que me chamas pelo nome,
fizestes minha alma chegar aqui
não fiques triste,
pare agora de chorar
me dê um abraço
a vida hoje finda para mim,
morreremos juntos em meio de seu triste jardim..."
E em prantos o velho coveiro,
Abraçou-se a jovem
E a vida findou-se entre as flores de seu jardim.
Condessa Regina & Rel de Lima(Cia das Sombras) 16/08/2011.
Meus passos se apressaram e me levarão a um lugar triste e esquecido
Correndo em meio a escuridão,minha alma sentia calafrios
Minha alma foi tomada por uma voz que gritava e chamava o meu nome
Então cheguei a um portão,e a voz ficava mais forte
Em gemidos de aflição,
Mas uma vez senti um calafrio por todo o corpo,
E entrei naquele lugar.
A voz chamava mais forte
E eu comecei a chorar
Abrindo os olhos avistei a beleza de tal lugar
Caminhava entre as árvores secas e flores mortas
E túmulos que foram esquecidos,desgastavam-se entre as árvores secas
Cobertos por folhagens
Mas em meio a tanta tristeza,havia ali um jardim
Coberto de rosas ,
Havia todos os tipos de flores
E meus olhos se fascinaram com a beleza de tal jardim
E para a minha surpresa,havia um ser medonho naquele lugar
Sentado em meio as flores,chorando de solidão
Gritando aos mortos suas tristes canções
O coveiro se levantou,
Em passos lentos ele caminhou
O seu rosto trazia aflição
Mas ainda havia luz em seu olhar
Ele abriu os braços e disse:
"Sou eu que estou a te chamar,
sou aquele que sepulta,
guardião dos que falecem
cultivador do silêncio,
espectador dos prantos alheios,
fiel companheiro de minha pá...
Sou aquele que termina com o serviço da morte,
aquele que chora e clama por teu nome."
E ela em prantos estendeu a mão dizendo:
"Não chores mais,criatura sem nome
tu que me chamas pelo nome,
fizestes minha alma chegar aqui
não fiques triste,
pare agora de chorar
me dê um abraço
a vida hoje finda para mim,
morreremos juntos em meio de seu triste jardim..."
E em prantos o velho coveiro,
Abraçou-se a jovem
E a vida findou-se entre as flores de seu jardim.
Condessa Regina & Rel de Lima(Cia das Sombras) 16/08/2011.
Saudades
O que dizer?
Sei lá...
E se soubesse,este espaço torna-se um grão de areia
Onde o que sinto pela tua amizade,
Talvez chegue a rodar o infinito.
Dane-se se os outros acham que nós somos homossexuais
Só pelo fato de cultivar uma amizade
Mesmo não traçando mais os mesmos caminhos
De ir para casa,ou de uma birosca com sons e pessoas horríveis...
Talvez assemelhamo-nos com os Três Mal Amados
De João Cabral de Melo Neto,
Mas lembre-se,sempre haverá um cara
Que estará disposto a tomar
Vinhos e mais vinhos vagabundos
Com uma pessoa que serve de inspiração
Em minhas poesias doentes
A cada trago bem dado em meu palheiro
E a cada gole no meu copo de extrato de tomate
Banhado a vinho.
Rel de Lima 14/08/2011.
Dedico a ti Luciano Lira.
Sei lá...
E se soubesse,este espaço torna-se um grão de areia
Onde o que sinto pela tua amizade,
Talvez chegue a rodar o infinito.
Dane-se se os outros acham que nós somos homossexuais
Só pelo fato de cultivar uma amizade
Mesmo não traçando mais os mesmos caminhos
De ir para casa,ou de uma birosca com sons e pessoas horríveis...
Talvez assemelhamo-nos com os Três Mal Amados
De João Cabral de Melo Neto,
Mas lembre-se,sempre haverá um cara
Que estará disposto a tomar
Vinhos e mais vinhos vagabundos
Com uma pessoa que serve de inspiração
Em minhas poesias doentes
A cada trago bem dado em meu palheiro
E a cada gole no meu copo de extrato de tomate
Banhado a vinho.
Rel de Lima 14/08/2011.
Dedico a ti Luciano Lira.
O solitário
Não: uma torre se erguerá do fundo
Do coração e eu estarei à borda
Onde não há mais nada,ainda acorda
O indivizível,a dor,de novo o mundo.
Ainda uma coisa,só,no imenso mar
Das coisas,e uma luz depois do escuro
Um rosto extremo do desejo obscuro
Exilado em um nunca-apaziguar
Ainda um rosto de pedra,que só sente
A gravidade interna,de tão denso:
As distâncias que extingue lentamente
Tornam seu júbilo ainda mais intenso.
Luciano Lira.
Do coração e eu estarei à borda
Onde não há mais nada,ainda acorda
O indivizível,a dor,de novo o mundo.
Ainda uma coisa,só,no imenso mar
Das coisas,e uma luz depois do escuro
Um rosto extremo do desejo obscuro
Exilado em um nunca-apaziguar
Ainda um rosto de pedra,que só sente
A gravidade interna,de tão denso:
As distâncias que extingue lentamente
Tornam seu júbilo ainda mais intenso.
Luciano Lira.
domingo, 14 de agosto de 2011
Bela Lugosi está morto
Branco em branco capas de um negro translúcido
De volta ao passado
Bela Lugosi está morto
Os morcegos deixaram a torre do sino
As vítimas foram sangradas,
Veludo vermelho bordeia
O caixão negro
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
A fila de noivas virgens passaram por suas tumbas
Coberta de flores mortas pelo tempo
Desoladas no desabrochar mortal
Sozinho numa sala escura
O conde Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
Morto vivo
Oh,Bela!Bela é um morto vivo.
Bauhaus.
De volta ao passado
Bela Lugosi está morto
Os morcegos deixaram a torre do sino
As vítimas foram sangradas,
Veludo vermelho bordeia
O caixão negro
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
A fila de noivas virgens passaram por suas tumbas
Coberta de flores mortas pelo tempo
Desoladas no desabrochar mortal
Sozinho numa sala escura
O conde Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Bela Lugosi está morto
Morto vivo-morto vivo-morto vivo
Morto vivo
Oh,Bela!Bela é um morto vivo.
Bauhaus.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Quero entrar em teu quarto,nas longas horas da noite
Observar-te no canto mais escuro,dos quatro cantos
Olhar o teu belo rosto,iluminado pela Lua
Tua boca,chama a minha
Meu corpo sente o frio,que só o teu corpo pode aquecer
Minhas mãos coçam para afagar os teus cabelos
E antes de ir embora
Roubo-te um beijo,
E espero outro anoitecer
Para amar-te novamente,Meu amor.
Rel de Lima 08/08/2011.
Observar-te no canto mais escuro,dos quatro cantos
Olhar o teu belo rosto,iluminado pela Lua
Tua boca,chama a minha
Meu corpo sente o frio,que só o teu corpo pode aquecer
Minhas mãos coçam para afagar os teus cabelos
E antes de ir embora
Roubo-te um beijo,
E espero outro anoitecer
Para amar-te novamente,Meu amor.
Rel de Lima 08/08/2011.
domingo, 7 de agosto de 2011
Eu & Você-Transmissor
Espera pra ver,se você não acha
Eu e você,num caminho só
Nem imaginei,dar toda essa volta
Chegar aqui no mesmo lugar
Vem o amanhecer e esconde
Tudo o que deixe de terminar
Deixa eu esquecer seu nome
E tudo o que passei acreditar
Se alguém passou por aí te tirou de perto
Do que era feliz
Lembro do seu olhar
Talvez assim eu me desepere
E tente fugir pra tudo terminar.
Leonardo Marques/Jennifer Souza.
Eu e você,num caminho só
Nem imaginei,dar toda essa volta
Chegar aqui no mesmo lugar
Vem o amanhecer e esconde
Tudo o que deixe de terminar
Deixa eu esquecer seu nome
E tudo o que passei acreditar
Se alguém passou por aí te tirou de perto
Do que era feliz
Lembro do seu olhar
Talvez assim eu me desepere
E tente fugir pra tudo terminar.
Leonardo Marques/Jennifer Souza.
Mulher sem razão
Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
Caia na realidade,fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo
Do meu jeito são
Do meu sarro,do meu som
Dos meus toques pra você mudar
Mulher sem razão,
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio
Para de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dê um pouco de atenção
Parta,pegue um avião,reparta
Sonhar só não dá em nada
É uma festa na prisão
Nosso tempo é bom
E nem vamos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio.
Adriana Calcanhotto.
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
Caia na realidade,fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo
Do meu jeito são
Do meu sarro,do meu som
Dos meus toques pra você mudar
Mulher sem razão,
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio
Para de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dê um pouco de atenção
Parta,pegue um avião,reparta
Sonhar só não dá em nada
É uma festa na prisão
Nosso tempo é bom
E nem vamos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio.
Adriana Calcanhotto.
Crânios com velas ao seu topo,
Iluminam,
Turvam a minha visão
Inspiram e intrigam
Arrancam calafrios
Quando volto a escutar a mesma canção
Calafrios que inspiram,
Arrancam estas palavras,
Vai ao fundo de minha doentia alma
Fazendo-me tremer perante a tua voz
Melodia,mais que formidável
Inexplicável sensação ao te ouvir
Vontade incessante de bailar
Arrasto meus pensamentos para o desconhecido
Faz em mim vontade louca
De jamais parar compor.
Rel de Lima 06/08/2011.
Iluminam,
Turvam a minha visão
Inspiram e intrigam
Arrancam calafrios
Quando volto a escutar a mesma canção
Calafrios que inspiram,
Arrancam estas palavras,
Vai ao fundo de minha doentia alma
Fazendo-me tremer perante a tua voz
Melodia,mais que formidável
Inexplicável sensação ao te ouvir
Vontade incessante de bailar
Arrasto meus pensamentos para o desconhecido
Faz em mim vontade louca
De jamais parar compor.
Rel de Lima 06/08/2011.
Somos adoradores daquilo que afugenta os vivos,
Amantes febris do vinho e da cachaça envelhecida
Tragadores de cigarros simples
Poetas noturnos,
Noturnos poetas
Que reunem-se no breu,
Reunidos no cemitério ou em sala
Cantadores de poesias mortas,
Sombrias,
Espantosas,
Mediadores entre a vida
E o que já morreu.
Rel de Lima 06/08/2011.
Amantes febris do vinho e da cachaça envelhecida
Tragadores de cigarros simples
Poetas noturnos,
Noturnos poetas
Que reunem-se no breu,
Reunidos no cemitério ou em sala
Cantadores de poesias mortas,
Sombrias,
Espantosas,
Mediadores entre a vida
E o que já morreu.
Rel de Lima 06/08/2011.
Almas
Almas!
Almas perdidas e confusas Vagam!
Procuram,
Gritam,
Assustam!
Suplicam!
Choram!
Queimam em desespero
Caminham entre os vivos,
Aparecem e somem
Quando são percebidas!
Rel de Lima 06/08/2001.
Almas perdidas e confusas Vagam!
Procuram,
Gritam,
Assustam!
Suplicam!
Choram!
Queimam em desespero
Caminham entre os vivos,
Aparecem e somem
Quando são percebidas!
Rel de Lima 06/08/2001.
Nas paredes,
De minha mente,
De meu coração
De minhas chagas
O vazio,grifa nas ruínas de corpo meu
Sorrir,já não engana mais
Amar,é cometer o pior de todos os pecados
Desperdiçar lágrimas em vão
É o pior crime
Arrancarei o sorriso,
O afeto de mim
Para que assim,
Quem sabe,possa morrer sem culpa.
Rel de Lima 06/08/2011.
De minha mente,
De meu coração
De minhas chagas
O vazio,grifa nas ruínas de corpo meu
Sorrir,já não engana mais
Amar,é cometer o pior de todos os pecados
Desperdiçar lágrimas em vão
É o pior crime
Arrancarei o sorriso,
O afeto de mim
Para que assim,
Quem sabe,possa morrer sem culpa.
Rel de Lima 06/08/2011.
sábado, 6 de agosto de 2011
Vou dançar com as sombras
Namorar a noite-Que logo ela sempre seduziu-me
Escutar o silêncio deste frio calado
Pairar nos túmulos,
Conversar com os espectros
Beijar a morte
Acender meu cigarro vagabundo
Beber o vinho sem rótulo
Esquecer deste mundo
Que para mim e outros
É um carma inevitável.
Rel de Lima 06/08/2011.
Namorar a noite-Que logo ela sempre seduziu-me
Escutar o silêncio deste frio calado
Pairar nos túmulos,
Conversar com os espectros
Beijar a morte
Acender meu cigarro vagabundo
Beber o vinho sem rótulo
Esquecer deste mundo
Que para mim e outros
É um carma inevitável.
Rel de Lima 06/08/2011.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Raimundo,O coveiro
Era um coveiro,com a cara de defunto
Era um coveiro, que se chamava Raimundo
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Até as caveiras já conheciam
Até as caveiras já diziam todo dia
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Mas um belo dia,Raimundo adoeceu
E de repente Raimundo morreu
Raimundo...Raimundo...Bem vindo ao nosso mundo
Raimundo...Raimundo...Vem pra esse buraco fundo
E no cemitério,Raimundo se enturmou
Pela sua vizinha,Raimundo se apaixonou
Era uma caveira Alta e desdentada
Pelo tal Raimundo ficou louca apaixonada
Raimundo...Raimundo...Teu olhar é tão profundo
Raimundo...Raimundo vem fundo vagabundo
E dona caveira,que era uma gracinha
Com o tal Raimundo,teve várias caveirinhas
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Cala a boca e não chateia,
Não tenho peito sou uma caveira
Era um coveiro, que se chamava Raimundo
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Até as caveiras já conheciam
Até as caveiras já diziam todo dia
Raimundo...Raimundo...Levanta vagabundo
Raimundo...Raimundo...Chegou mais um defunto
Mas um belo dia,Raimundo adoeceu
E de repente Raimundo morreu
Raimundo...Raimundo...Bem vindo ao nosso mundo
Raimundo...Raimundo...Vem pra esse buraco fundo
E no cemitério,Raimundo se enturmou
Pela sua vizinha,Raimundo se apaixonou
Era uma caveira Alta e desdentada
Pelo tal Raimundo ficou louca apaixonada
Raimundo...Raimundo...Teu olhar é tão profundo
Raimundo...Raimundo vem fundo vagabundo
E dona caveira,que era uma gracinha
Com o tal Raimundo,teve várias caveirinhas
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Mamãe...Mamãe,eu quero mamadeira
Cala a boca e não chateia,
Não tenho peito sou uma caveira
Larvas que sobem nas pernas desnudas
Larvas que sobem nas pernas desnudas
Da bailarina que não cansa de dançar
Envolvida pelo pano preto da morte
Entre despachos e catacumbas
Ela começa a bailar
Ao longe,o guardião observa
Os Espectros,
Enfeitam a atmosfera
Daquele lugar
Malditos compõe e recitam
Bebem,
E deixam-se envolver
Na morada Grande
Divertindo-se ao longe
Rostos,transfiguram-se em imagens
Nas minúsculas esferas que o silêncio jaz.
Rel de Lima & Cia das Sombras 01/07/2011-05/08/2011.
Da bailarina que não cansa de dançar
Envolvida pelo pano preto da morte
Entre despachos e catacumbas
Ela começa a bailar
Ao longe,o guardião observa
Os Espectros,
Enfeitam a atmosfera
Daquele lugar
Malditos compõe e recitam
Bebem,
E deixam-se envolver
Na morada Grande
Divertindo-se ao longe
Rostos,transfiguram-se em imagens
Nas minúsculas esferas que o silêncio jaz.
Rel de Lima & Cia das Sombras 01/07/2011-05/08/2011.
Decompositores de poesia
Os dedos,agora ossos
A carne,somente vermes
Entre os vermes,outros vermes
O aroma de flor
Pútrico cheiro,abafado pelas vestes
Na taça,resta e sobra poeira
Na garrafa,a saliva de tanta tristeza
No papel,cortes feitos a caneta
Palavras,inacabadas acabam
No lençol gelado de mármore
Votos de acumulativas tristezas
No túmulo,agora
Decompõe vagarosamente
Outra poesia.
Rel de Lima 05/08/2011.
A carne,somente vermes
Entre os vermes,outros vermes
O aroma de flor
Pútrico cheiro,abafado pelas vestes
Na taça,resta e sobra poeira
Na garrafa,a saliva de tanta tristeza
No papel,cortes feitos a caneta
Palavras,inacabadas acabam
No lençol gelado de mármore
Votos de acumulativas tristezas
No túmulo,agora
Decompõe vagarosamente
Outra poesia.
Rel de Lima 05/08/2011.
Gris
O que de nascer e afetar novamente
Afastou-se,
Isolou-se,
Acendeu e tragou
Exalou no Gris
O mais delicado sentimento
Sentimento turvo
Neblina embaçante
Perante os olhos
Amor,cujo sinônimo é a cinza
De falsos,Sexo Oral em cigarros,
Prazer apaziguado em alguns outros tragos
Falas ensaiadas,
Carinho apostado e perdido na mesa,
E o que resta?
Talvez esperar o Gris enegrecer
Para acender outro cigarro.
Rel de Lima 05/08/2011.
Afastou-se,
Isolou-se,
Acendeu e tragou
Exalou no Gris
O mais delicado sentimento
Sentimento turvo
Neblina embaçante
Perante os olhos
Amor,cujo sinônimo é a cinza
De falsos,Sexo Oral em cigarros,
Prazer apaziguado em alguns outros tragos
Falas ensaiadas,
Carinho apostado e perdido na mesa,
E o que resta?
Talvez esperar o Gris enegrecer
Para acender outro cigarro.
Rel de Lima 05/08/2011.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Tela
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Buquê de Masoquista
Fui ao meu jardim,tarde da noite
Colher as rosas
Que o sereno tanto tocou
Arranquei as pétalas
Na pura e inocente brincadeira
De bem me quer
Mau me quer...
Os espinhos
Lançava-os em minha garganta
Minhas costas desnudas
Clamavam por tuas sujas mãos
Toma!Trouxe este Buquê!
Um Buquê de Masoquista!
Pois os cortes,
Furos,
E arranhões em minhas chagas,
Não doem tanto
Como este maldito Amor,
Que envolveu-me contigo...
Rel de Lima 01/08/2011.
Colher as rosas
Que o sereno tanto tocou
Arranquei as pétalas
Na pura e inocente brincadeira
De bem me quer
Mau me quer...
Os espinhos
Lançava-os em minha garganta
Minhas costas desnudas
Clamavam por tuas sujas mãos
Toma!Trouxe este Buquê!
Um Buquê de Masoquista!
Pois os cortes,
Furos,
E arranhões em minhas chagas,
Não doem tanto
Como este maldito Amor,
Que envolveu-me contigo...
Rel de Lima 01/08/2011.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Não me arrependo
Eu não me arrependo de você
Cê não me devia maldizer assim
Vi você crescer
Fiz você crescer
Vi cê me fazer crescer também
Pra além de mim
Não,nada neste mundo
Apagar o desenhos que temos aqui
Nem o maior de seus erros
Meus erros,remorsos
O farão sumir...
Vejo essas novas pessoas
Que nós engendramos em nós
E de nós
Nada,nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz
Nada,nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz...
Caetano Veloso.
Cê não me devia maldizer assim
Vi você crescer
Fiz você crescer
Vi cê me fazer crescer também
Pra além de mim
Não,nada neste mundo
Apagar o desenhos que temos aqui
Nem o maior de seus erros
Meus erros,remorsos
O farão sumir...
Vejo essas novas pessoas
Que nós engendramos em nós
E de nós
Nada,nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz
Nada,nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz...
Caetano Veloso.
Cão Guia
Andava cego de amor
E o meu cão guia
Não sabia
Seguia minha dor
De joelhos supliquei
Me declarava,não me ouvia
O cão latia pra ninguém
Se no amor só tive azar
Tentei a sorte
Em outro lugar
No bingo ganhei
Um disco do rei
Perdi tudo no bilhar
Do cachorro ao jogo de jantar
Não vou apostar
Nessa vida de azar
Se ela pode ir mais além
Deixa como está
Dessa sorte eu sou refém
Seis dezenas,fiz um par
No amor não fui tão bem
Cansei de ser um perdedor
Fiz do destino o amigo
Ente querido,fiador
Malas prontas,tudo ok!
E no caminho lado a lado
Um passo errado tropecei
Me levantei bem devagar
Deixei de lado o mau olhar
Pensei em traçar
A sina de um rei
Na moeda que vai dar
Tá na cara,não vou mais jogar
Não dá pra explicar
Só vai entender
O que é ganhar
Quem não cansou de perder
Eu perdi,vou ganhar
Ah!Eu perdi,vou ganhar.
Móveis Coloniais de Acaju.
E o meu cão guia
Não sabia
Seguia minha dor
De joelhos supliquei
Me declarava,não me ouvia
O cão latia pra ninguém
Se no amor só tive azar
Tentei a sorte
Em outro lugar
No bingo ganhei
Um disco do rei
Perdi tudo no bilhar
Do cachorro ao jogo de jantar
Não vou apostar
Nessa vida de azar
Se ela pode ir mais além
Deixa como está
Dessa sorte eu sou refém
Seis dezenas,fiz um par
No amor não fui tão bem
Cansei de ser um perdedor
Fiz do destino o amigo
Ente querido,fiador
Malas prontas,tudo ok!
E no caminho lado a lado
Um passo errado tropecei
Me levantei bem devagar
Deixei de lado o mau olhar
Pensei em traçar
A sina de um rei
Na moeda que vai dar
Tá na cara,não vou mais jogar
Não dá pra explicar
Só vai entender
O que é ganhar
Quem não cansou de perder
Eu perdi,vou ganhar
Ah!Eu perdi,vou ganhar.
Móveis Coloniais de Acaju.
Bem natural
Eu sempre fiz
De quase tudo a fim
De não fazer mal a niguém
Mas nem assim
Quis tudo o que fiz,meu bem
Não é natural
Tão natural
Você me diz
Não dissimulo bem
Uma resposta dita em vão
Se eu digo
É pra você ,não pra mim,meu bem
Não é natural
Tão natural
Nem tão natural
Bem natural
Sendo assim por obrigação
Um bem,meu bem é não
Sendo assim por obrigação
Um bem,meu bem é mal
Sendo assim por obrigação
Um bem,meu bem é não
Sendo assim por obrigação
Meu bem
Serei feliz,quando agir por mim
Sem querer nada no fim
Nem peso ou culpa
Só sinceridade faz bem.
Móveis Coloniais de Acaju.
De quase tudo a fim
De não fazer mal a niguém
Mas nem assim
Quis tudo o que fiz,meu bem
Não é natural
Tão natural
Você me diz
Não dissimulo bem
Uma resposta dita em vão
Se eu digo
É pra você ,não pra mim,meu bem
Não é natural
Tão natural
Nem tão natural
Bem natural
Sendo assim por obrigação
Um bem,meu bem é não
Sendo assim por obrigação
Um bem,meu bem é mal
Sendo assim por obrigação
Um bem,meu bem é não
Sendo assim por obrigação
Meu bem
Serei feliz,quando agir por mim
Sem querer nada no fim
Nem peso ou culpa
Só sinceridade faz bem.
Móveis Coloniais de Acaju.
Adeus
Quando eu vivo esse encontro,
Eu digo adeus
Refaço os meus planos
Pra rimar com os seus
Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos
Pra somar aos seus
E toda vez que vier
Felicidade vai trazer
A cada vez que quiser
Basta a gente dizer
Só uma vez
Uma só voz
Móveis Coloniais de Acaju.
Eu digo adeus
Refaço os meus planos
Pra rimar com os seus
Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos
Pra somar aos seus
E toda vez que vier
Felicidade vai trazer
A cada vez que quiser
Basta a gente dizer
Só uma vez
Uma só voz
Móveis Coloniais de Acaju.
Aluga-se-vende
Alto lá não volte aqui não
Quem te fez fingir viver uma vida feliz?
Tá,eu sei meras tolices
Nos fizeram sem querer
Precisar de um juiz
Mas essas tuas chaves já não
Servem mais
Meu quarto e sala já tem um corretor
E se você quiser terá de alugar meu amor
Alto lá não fale assim não
Nem no medo vão nos ver ter a vida feliz
Mas cansei pois além disso
Nossa estupidez
Não nos deixou ver quanto gris
Ah!Essas tuas frases já não
Ofendem mais
Meu quarto e sala já tem um fiador
E se você quiser saiba que eu tenho já meu amor
Nem sei mais quem é você
Que está aqui de mudanças
Só vou lhe deixar aí solidão e lembranças
Vê se vem buscar o que
Restou aqui de lembranças
Pois já é hora de pôr recordações para fora.
Móveis Coloniais de Acaju.
Quem te fez fingir viver uma vida feliz?
Tá,eu sei meras tolices
Nos fizeram sem querer
Precisar de um juiz
Mas essas tuas chaves já não
Servem mais
Meu quarto e sala já tem um corretor
E se você quiser terá de alugar meu amor
Alto lá não fale assim não
Nem no medo vão nos ver ter a vida feliz
Mas cansei pois além disso
Nossa estupidez
Não nos deixou ver quanto gris
Ah!Essas tuas frases já não
Ofendem mais
Meu quarto e sala já tem um fiador
E se você quiser saiba que eu tenho já meu amor
Nem sei mais quem é você
Que está aqui de mudanças
Só vou lhe deixar aí solidão e lembranças
Vê se vem buscar o que
Restou aqui de lembranças
Pois já é hora de pôr recordações para fora.
Móveis Coloniais de Acaju.
Timber
Enquanto eu caminhava pela floresta
A floresta feita de pessoas
Alguém estava cortando-as para baixo
E as árvores cairam sem um grito
Seu machado quebrou o silêncio
E os pássaros deixaram seus ninhos
E em algum lugar eu ouvi um sino
Tinha chegado o momento para confessar
As folhas cobriram a terra
A floresta foi desolada
Enquanto caminhavam pela floresta
Não tinham mais nada a dizer
Madeira!Aqui vamos nós de novo
Madeira!É um jogo muito cruel.
Poesie Noire.
A floresta feita de pessoas
Alguém estava cortando-as para baixo
E as árvores cairam sem um grito
Seu machado quebrou o silêncio
E os pássaros deixaram seus ninhos
E em algum lugar eu ouvi um sino
Tinha chegado o momento para confessar
As folhas cobriram a terra
A floresta foi desolada
Enquanto caminhavam pela floresta
Não tinham mais nada a dizer
Madeira!Aqui vamos nós de novo
Madeira!É um jogo muito cruel.
Poesie Noire.
terça-feira, 26 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Tragedy
Eu pensei que era a espuma que cobria uma onda
Mas eu descobri que era um,apenas um desses
Quando alguma coisa me leva mais...Me leva mais tão intenso
É como atravessar uma montanha,e descobrir que é apenas um buraco
E parece nadar...Nadando em um lago vazio
Nadando em minha própria mente...Círculos que nunca terminam
Talvez eu esteja andando sobre as águas...Talvez eu esteja falando no gelo
E só quando eu começar a rir...Tudo derrete em meus olhos
Eu escalei até o topo da árvore...E descobri que não havia nada para ver.
Poesie Noire.
Mas eu descobri que era um,apenas um desses
Quando alguma coisa me leva mais...Me leva mais tão intenso
É como atravessar uma montanha,e descobrir que é apenas um buraco
E parece nadar...Nadando em um lago vazio
Nadando em minha própria mente...Círculos que nunca terminam
Talvez eu esteja andando sobre as águas...Talvez eu esteja falando no gelo
E só quando eu começar a rir...Tudo derrete em meus olhos
Eu escalei até o topo da árvore...E descobri que não havia nada para ver.
Poesie Noire.
Calafrio arranca outra vez minhas lágrimas,
Apunhala meu peito
Perfura o meu oco coração
Minha dor novamente preenche o quarto
Esfria minhas mãos e o meu Amor
Entala-me rancorosamente
Gritam em meu peito
Os espinhos secos!
Termino ao fundo da garrafa
Afogando-se na última gota de vinho.
Rel de Lima 19/07/2011.
Apunhala meu peito
Perfura o meu oco coração
Minha dor novamente preenche o quarto
Esfria minhas mãos e o meu Amor
Entala-me rancorosamente
Gritam em meu peito
Os espinhos secos!
Termino ao fundo da garrafa
Afogando-se na última gota de vinho.
Rel de Lima 19/07/2011.
Espero que o vento consiga algum dia levar estas palavras até você
Anjo,
Anjo meu,
Tú que arrancastes o silêncio que jazia em mim
Foi o maior de teus pecados
Tú que ousastes conhecer aquilo que eu já havia enterrado em mim
Espero que o contrário deste puro,não seja tão cruel como antes fora
Ah!Como é tão insignificante este sentimento
Canalha Eu!Por mais outra vez sorrir e sonhar
Nada dói mais,quando mostra-se e prova-se o beijo
Mas não preucupa-se,dor minha
Minha dor!
Peço-te perdão!
E prometo-te ,que o silêncio que tú logo presentiou-me,
Não será mais violado e flagelado
O acolherei,como sempre fiz
Até que a morte cubra-me com o teu véu!
Rel de Lima 19/07/2011.
Anjo meu,
Tú que arrancastes o silêncio que jazia em mim
Foi o maior de teus pecados
Tú que ousastes conhecer aquilo que eu já havia enterrado em mim
Espero que o contrário deste puro,não seja tão cruel como antes fora
Ah!Como é tão insignificante este sentimento
Canalha Eu!Por mais outra vez sorrir e sonhar
Nada dói mais,quando mostra-se e prova-se o beijo
Mas não preucupa-se,dor minha
Minha dor!
Peço-te perdão!
E prometo-te ,que o silêncio que tú logo presentiou-me,
Não será mais violado e flagelado
O acolherei,como sempre fiz
Até que a morte cubra-me com o teu véu!
Rel de Lima 19/07/2011.
Hoje,abri uma garrafa de líquido rubro
Enchi meu copo,e aos poucos ele descia pelas escadas de meu corpo
Indo ao porão de minhas entranhas
Peguei aleatoriamente um cigarro de minha carteira
Acendi,
Traguei,
Exalei a fumaça para o longe
Suas cinzas,
Mancham o meu canto
No silêncio do pranto
Que o Amor correu.
Rel de Lima 19/07/2011.
Enchi meu copo,e aos poucos ele descia pelas escadas de meu corpo
Indo ao porão de minhas entranhas
Peguei aleatoriamente um cigarro de minha carteira
Acendi,
Traguei,
Exalei a fumaça para o longe
Suas cinzas,
Mancham o meu canto
No silêncio do pranto
Que o Amor correu.
Rel de Lima 19/07/2011.
O teu nome desconhecido,chamava-me atenção
Teus olhos,prendia os meus olhares
Desejava-te,mas não podia possuí-la
Teu nome,arrancava-me a curiosidade
O destino-tão arteiro-juntou nossas bocas
Replantou em mim, o que tantos outros haviam secados
Ah!Se soubesse como é cruel essa distância
Meu peito grita,querendo-te antes de dormir
Minha boca,esperneia querendo a tua
Meu corpo sente abstinência de teu corpo
Minhas mãos,coçam a procura de tuas costas
Ontem não te conhecia,nem sabia seu nome
Hoje sinto o que tinha pensando em ter perdido
Amanhã e por diante quero acordar ao teu lado.
Rel de Lima.
Teus olhos,prendia os meus olhares
Desejava-te,mas não podia possuí-la
Teu nome,arrancava-me a curiosidade
O destino-tão arteiro-juntou nossas bocas
Replantou em mim, o que tantos outros haviam secados
Ah!Se soubesse como é cruel essa distância
Meu peito grita,querendo-te antes de dormir
Minha boca,esperneia querendo a tua
Meu corpo sente abstinência de teu corpo
Minhas mãos,coçam a procura de tuas costas
Ontem não te conhecia,nem sabia seu nome
Hoje sinto o que tinha pensando em ter perdido
Amanhã e por diante quero acordar ao teu lado.
Rel de Lima.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Heaven outside the mirror
Como você se sente quando você está andando através das colinas?
Eu irei dizer-lhe
Sinta-se como ninguém por perto
Volta
Voltas e voltas
Não me deixe para baixo
Vou levá-lo para o chão
Me levem de volta para as nuvens
Deixá-los levar-nos em torno de
E ao redor
Eu vi um novo céu fora desse espelho
E você não estava lá
Simplesmente não se importam
Você sabe com você se sente
Quando você está perdido nas colinas
Sinto que não se obtem um acordo
E por favor diga-me se isso é real
Como você se sente?
The Knutz.
Eu irei dizer-lhe
Sinta-se como ninguém por perto
Volta
Voltas e voltas
Não me deixe para baixo
Vou levá-lo para o chão
Me levem de volta para as nuvens
Deixá-los levar-nos em torno de
E ao redor
Eu vi um novo céu fora desse espelho
E você não estava lá
Simplesmente não se importam
Você sabe com você se sente
Quando você está perdido nas colinas
Sinto que não se obtem um acordo
E por favor diga-me se isso é real
Como você se sente?
The Knutz.
domingo, 10 de julho de 2011
O amor vai nos separar
Quando a rotina corrói duramente
E as ambições são pequenas
E o ressentimento voa alto
Mas as emoções não crescerão
E vamos mudadno nossos caminhos
Pegando estradas diferentes
Então,o amor,o amor vai nos separar novamente
Por que o quarto está tão frio?
Você se virou para o seu lado
Será que só chego na hora errada?
Nosso respeito se acaba rapidamente
Mas ainda há esta atração
Que mantivemos ao longo de nossas vidas
Mas o amor,o amor vai nos separar novamente
Você chora em seu sono
Todos os meus fracassos expostos
E há um gosto em minha boca
Enquanto o desespero toma conta
Simplesmente algo tão bom
Simplesmente não pode funcionar mais
Mas o amor,o amor vai nos separar novamente...
Joy Division
E as ambições são pequenas
E o ressentimento voa alto
Mas as emoções não crescerão
E vamos mudadno nossos caminhos
Pegando estradas diferentes
Então,o amor,o amor vai nos separar novamente
Por que o quarto está tão frio?
Você se virou para o seu lado
Será que só chego na hora errada?
Nosso respeito se acaba rapidamente
Mas ainda há esta atração
Que mantivemos ao longo de nossas vidas
Mas o amor,o amor vai nos separar novamente
Você chora em seu sono
Todos os meus fracassos expostos
E há um gosto em minha boca
Enquanto o desespero toma conta
Simplesmente algo tão bom
Simplesmente não pode funcionar mais
Mas o amor,o amor vai nos separar novamente...
Joy Division
Á vista
Acho que seus sonhos sempre acabam
Eles não crescem,apenas declinam
Mas eu não me importo mais
Eu perdi a vontade de querer mais
Eu não estou com medo,não completamente
Eu os assisto,enquanto eles caem
Mas eu me lembro
Quando éramos jovens
Aqueles hábitos de desperdício,
Seus sensos de estilo e de bom gosto
De fazerem o certo,você estava correto
Hei,você não sabia que estava certo?
Eu não estou mais com medo
Eu mantenho os olhos sobre a porta
Mas eu me lembro
Lágrimas de tristeza por sua causa
Temor de mal para você
Refletindo um momento no tempo
Um momento especial no tempo
Nós realmente não temos tempo
Mas eu me lembro
Quando éramos jovens
E todos os anjos de Deus se acautelam
E todos os seus juizes tomam cuidado
Sons,de casualidade
Tenha carinho
Por todas as pessoas que não estão presentes
Eu não estou mais com medo...
Joy Division
Eles não crescem,apenas declinam
Mas eu não me importo mais
Eu perdi a vontade de querer mais
Eu não estou com medo,não completamente
Eu os assisto,enquanto eles caem
Mas eu me lembro
Quando éramos jovens
Aqueles hábitos de desperdício,
Seus sensos de estilo e de bom gosto
De fazerem o certo,você estava correto
Hei,você não sabia que estava certo?
Eu não estou mais com medo
Eu mantenho os olhos sobre a porta
Mas eu me lembro
Lágrimas de tristeza por sua causa
Temor de mal para você
Refletindo um momento no tempo
Um momento especial no tempo
Nós realmente não temos tempo
Mas eu me lembro
Quando éramos jovens
E todos os anjos de Deus se acautelam
E todos os seus juizes tomam cuidado
Sons,de casualidade
Tenha carinho
Por todas as pessoas que não estão presentes
Eu não estou mais com medo...
Joy Division
Geheimnis(Mistério)
Eu sou o teu segredo
A sua mentira
Sento-me secretamente no seu ombro
E bater a cabeça
Com o rosto contra a parede
Rir,rir,rir,rir e eu ri!
Eu sou o teu segredo
A sua verdade
Eu vou romper com minha mão amorosa
No abdomên
A cara com a verdade
A cara com a verdade
Diga o que você queria
Diga o que você queria
Rir,rir,rir,rir eu ri!
Olhe para as minhas mãos,ouve a minha respiração
E cuspir-me na boca
Diga o que você queria
Rir,rir,rir,rir eu ri!
E levá-lo para o braço
Rir,rir,rir,rir eu ri!
X Mal Deutschland
A sua mentira
Sento-me secretamente no seu ombro
E bater a cabeça
Com o rosto contra a parede
Rir,rir,rir,rir e eu ri!
Eu sou o teu segredo
A sua verdade
Eu vou romper com minha mão amorosa
No abdomên
A cara com a verdade
A cara com a verdade
Diga o que você queria
Diga o que você queria
Rir,rir,rir,rir eu ri!
Olhe para as minhas mãos,ouve a minha respiração
E cuspir-me na boca
Diga o que você queria
Rir,rir,rir,rir eu ri!
E levá-lo para o braço
Rir,rir,rir,rir eu ri!
X Mal Deutschland
quinta-feira, 7 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
A um coração
Ai! Pobre coração! Assim vazio
E frio
Sem guardar a lembrança de um amor!
Nada em teus seio os dias hão deixado!…
É fado?
Nem relíquias de um sonho encantador?
Não, frio coração! É que na terra
Ninguém te abriu… Nada teu seio encerra!
O vácuo apenas queres tu conter!
Não te faltam suspiros delirantes,
nem lágrimas de afeto verdadeiro…
-É que nem mesmo o oceano inteiro
Poderia te encher!…
Castro Alves.
E frio
Sem guardar a lembrança de um amor!
Nada em teus seio os dias hão deixado!…
É fado?
Nem relíquias de um sonho encantador?
Não, frio coração! É que na terra
Ninguém te abriu… Nada teu seio encerra!
O vácuo apenas queres tu conter!
Não te faltam suspiros delirantes,
nem lágrimas de afeto verdadeiro…
-É que nem mesmo o oceano inteiro
Poderia te encher!…
Castro Alves.
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas…
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram… choram…
Há crisântemos roxos que descoram…
Há murmúrios dolentes de segredos…
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!…
Florbela Espanca.
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas…
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram… choram…
Há crisântemos roxos que descoram…
Há murmúrios dolentes de segredos…
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!…
Florbela Espanca.
Teu segredo
Flores envenenadas na jarra.
Roxas azuis, encarnadas, atapetam o ar.
Que riqueza de hospital!
Nunca vi mais belas e mais perigosas.
É assim então o teu segredo.
Teu segredo é tão parecido contigo
Que nada me revela além do que já sei. E sei tão pouco
Como se o teu enigma fosse eu.
Assim como tu és o meu.
Clarice Lispector.
Roxas azuis, encarnadas, atapetam o ar.
Que riqueza de hospital!
Nunca vi mais belas e mais perigosas.
É assim então o teu segredo.
Teu segredo é tão parecido contigo
Que nada me revela além do que já sei. E sei tão pouco
Como se o teu enigma fosse eu.
Assim como tu és o meu.
Clarice Lispector.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Ousei
Estupidamente ousei mostrar-te o meu carinho
Ousei quebrar o silêncio que tanto zelava em mim
Canalhamente ousei exumar aquele Amor
Que já havia sido decomposto pelos vermes em meu peito
Insultei minha tristeza quando cuspi um sorriso
Espantei minha solidão para o longe
Quando ousei -infelizmente- te amar...
Hoje,volto a regar aquele solo,que pensei jamais em voltar
Meu coração asquerosamente volta a dor
Meus olhos são queimados pelas lágrimas
Minha boca novamente molha-se com este pranto...
Rel de Lima
Ousei quebrar o silêncio que tanto zelava em mim
Canalhamente ousei exumar aquele Amor
Que já havia sido decomposto pelos vermes em meu peito
Insultei minha tristeza quando cuspi um sorriso
Espantei minha solidão para o longe
Quando ousei -infelizmente- te amar...
Hoje,volto a regar aquele solo,que pensei jamais em voltar
Meu coração asquerosamente volta a dor
Meus olhos são queimados pelas lágrimas
Minha boca novamente molha-se com este pranto...
Rel de Lima
Quero
Quero arrancar de mim,este sentimento,
Que sufoca-me todas as noites em claro
Impedindo,esta pobre fera o esquecimento
Do gosto amargo e terrível do espasmo
Quero arrancar de mim,esse falso Amor
Que me ilude com tantos outros rostos
Dando-me o mesmo reflexo daqueles corpos
Que ousei abraçar,largando-me na dor
Quero,por um momento não sorrir
Apenas calar-se com o mais puro silêncio
Porque é algo que não consegue me ferir
Não quero falsos abraços de piedade
Muito menos uma palavra confortável
Quero apenas sumir dessa atrocidade.
Rel de Lima 05/07/2011.
Que sufoca-me todas as noites em claro
Impedindo,esta pobre fera o esquecimento
Do gosto amargo e terrível do espasmo
Quero arrancar de mim,esse falso Amor
Que me ilude com tantos outros rostos
Dando-me o mesmo reflexo daqueles corpos
Que ousei abraçar,largando-me na dor
Quero,por um momento não sorrir
Apenas calar-se com o mais puro silêncio
Porque é algo que não consegue me ferir
Não quero falsos abraços de piedade
Muito menos uma palavra confortável
Quero apenas sumir dessa atrocidade.
Rel de Lima 05/07/2011.
Vestido
Vesti as vestes da morte
Envolvi o corpo que acabara de chegar.
Corpo frio,
Tão frio quanto a morte
Pálido igaul aos cortes de sua garganta
Espasmos,
Espasmos cadavéricos
Lançam ao longe o vestido da morte
Mas torno a cobri-lo
Porque aqui neste mundo
O calor já não faz mais sentido.
Rel de Lima 01/07/2011.
Envolvi o corpo que acabara de chegar.
Corpo frio,
Tão frio quanto a morte
Pálido igaul aos cortes de sua garganta
Espasmos,
Espasmos cadavéricos
Lançam ao longe o vestido da morte
Mas torno a cobri-lo
Porque aqui neste mundo
O calor já não faz mais sentido.
Rel de Lima 01/07/2011.
Brisa
A noite cai,
Junto a ela chega a nós uma brisa
Uma brisa fria e suave,
Enchendo nossas almas de terríveis arrepios medonhos
Olhamos ao longe,
Avistamos os vultos que aqui levantaram-se
Em sua dança macabra
Nos fitam com os olhos arregalados
E se achegam bem devagar
Curiosos,
Eles tentam nos tocar
Vagamos em meio dessa brisa
E sentimos um grande arrepio no coração
São nossos irmãos
Que se achegam na escuridão.
Condessa Regina 01/07/2011.
Junto a ela chega a nós uma brisa
Uma brisa fria e suave,
Enchendo nossas almas de terríveis arrepios medonhos
Olhamos ao longe,
Avistamos os vultos que aqui levantaram-se
Em sua dança macabra
Nos fitam com os olhos arregalados
E se achegam bem devagar
Curiosos,
Eles tentam nos tocar
Vagamos em meio dessa brisa
E sentimos um grande arrepio no coração
São nossos irmãos
Que se achegam na escuridão.
Condessa Regina 01/07/2011.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Súplica
A provar que hei perdido a segurança
Desde, Senhora, que cheguei a ver-vos,
Ao juízo recusam-se-me os nervos,
E sucede-me insólita mudança.
Tremo por mim, pesar que a linda e mansa
Face vossa me induza a vir dizer-vos
Esta infinita insânia de querer-vos
E na alma quanto sinto de esperança.
Apiedai-vos de mim, cuja loucura
Em toda parte só divisa abrolhos
Depois de ter o olhar de leve posto
Em vosso airoso talhe, em vossa alvura,
Nas duas noites que mostrais nos olhos,
Nas duas rosas que trazeis no rosto.
Aníbal Teófilo.
Desde, Senhora, que cheguei a ver-vos,
Ao juízo recusam-se-me os nervos,
E sucede-me insólita mudança.
Tremo por mim, pesar que a linda e mansa
Face vossa me induza a vir dizer-vos
Esta infinita insânia de querer-vos
E na alma quanto sinto de esperança.
Apiedai-vos de mim, cuja loucura
Em toda parte só divisa abrolhos
Depois de ter o olhar de leve posto
Em vosso airoso talhe, em vossa alvura,
Nas duas noites que mostrais nos olhos,
Nas duas rosas que trazeis no rosto.
Aníbal Teófilo.
Velhas Tristezas
Diluências de luz, velhas tristezas
das almas que morreram para a luta!
Sois as sombras amadas de belezas
hoje mais frias do que a pedra bruta.
Murmúrios incógnitos de gruta
onde o Mar canta os salmos e as rudezas
de obscuras religiões – voz impoluta
de todas as titânicas grandezas.
Passai, lembrando as sensações antigas,
paixões que foram já dóceis amigas,
na luz de eternos sóis glorificadas.
Alegrias de há tempos! E hoje, e agora,
velhas tristezas que se vão embora
no poente da Saudade amortalhadas!…
Cruz e Sousa
das almas que morreram para a luta!
Sois as sombras amadas de belezas
hoje mais frias do que a pedra bruta.
Murmúrios incógnitos de gruta
onde o Mar canta os salmos e as rudezas
de obscuras religiões – voz impoluta
de todas as titânicas grandezas.
Passai, lembrando as sensações antigas,
paixões que foram já dóceis amigas,
na luz de eternos sóis glorificadas.
Alegrias de há tempos! E hoje, e agora,
velhas tristezas que se vão embora
no poente da Saudade amortalhadas!…
Cruz e Sousa
Noturno
Têm para mim Chamados de outro mundo
as Noites perigosas e queimadas,
quando a Lua parece mais vermelha
São turvos sonhos,Mágoas proibidas,
são Ouropéis antigos e fantasmas
que,nesse Mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo Aqui.
Será que mais Alguém vê e escuta?
Sinto o roçar das asas Amarelas
e escuto Canções encantatórias
que tento,em vão,de mim desapossar.
Diluídos na velha Luz da lua,
a Quem dirigem seus terríveis cantos?
Pressinto um murmuroso esvoejar:
passaram-me por cima da cabeça
e,como um Halo escuso,te envolveram.
Eis-te no fogo,como um Fruto ardente
a ventania me agitando em torno
esse cheiro que sai de teus cabelos.
Que vale a natureza sem teus Olhos,
ó Aquela por quem meu Sangue pulsa?
Da terra sai um cheiro bom de vida
e nossos pés a Ela estão ligados.
Deixa que teu cabelo,solto ao vento,
abrase fundamente minhas mãos...
Mas,não:a Luz escura inda te envolve,
o vento encrespa as Águas dos dois rios
e continua a ronda,o Som do fogo.
Ó meu amor,por que te ligo à morte?
Ariano Suassuna.
as Noites perigosas e queimadas,
quando a Lua parece mais vermelha
São turvos sonhos,Mágoas proibidas,
são Ouropéis antigos e fantasmas
que,nesse Mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo Aqui.
Será que mais Alguém vê e escuta?
Sinto o roçar das asas Amarelas
e escuto Canções encantatórias
que tento,em vão,de mim desapossar.
Diluídos na velha Luz da lua,
a Quem dirigem seus terríveis cantos?
Pressinto um murmuroso esvoejar:
passaram-me por cima da cabeça
e,como um Halo escuso,te envolveram.
Eis-te no fogo,como um Fruto ardente
a ventania me agitando em torno
esse cheiro que sai de teus cabelos.
Que vale a natureza sem teus Olhos,
ó Aquela por quem meu Sangue pulsa?
Da terra sai um cheiro bom de vida
e nossos pés a Ela estão ligados.
Deixa que teu cabelo,solto ao vento,
abrase fundamente minhas mãos...
Mas,não:a Luz escura inda te envolve,
o vento encrespa as Águas dos dois rios
e continua a ronda,o Som do fogo.
Ó meu amor,por que te ligo à morte?
Ariano Suassuna.
Último Credo
Como ama o homem adúltero o adultério
E o ébrio a garrafa tóxica de rum,
Amo o coveiro-este ladrão comum
Que arrasta a gente para o cemitério!
É o trancedentalíssimo mistério!
É o "nous" ,é o "pneuma",é o "ego sum qui sum",
É a morte,esse danado número "Um"
Que matou Cristo e que matou Tibério!
Creio como filósofo mais crente,
Na generalidade decrescente
Com que a substância cósmica que evolui...
Creio,perante a evoluçaõ imensa,
Que o homem universal de amanhã vença
O homem particular eu que ontem fui...
Augusto dos Anjos.
E o ébrio a garrafa tóxica de rum,
Amo o coveiro-este ladrão comum
Que arrasta a gente para o cemitério!
É o trancedentalíssimo mistério!
É o "nous" ,é o "pneuma",é o "ego sum qui sum",
É a morte,esse danado número "Um"
Que matou Cristo e que matou Tibério!
Creio como filósofo mais crente,
Na generalidade decrescente
Com que a substância cósmica que evolui...
Creio,perante a evoluçaõ imensa,
Que o homem universal de amanhã vença
O homem particular eu que ontem fui...
Augusto dos Anjos.
Se Eu Morresse Amanhã!
Se eu morresse amanhã,viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanto glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de povir e de manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol!Que céu azul!Que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória,o dolorido afã...
A dor no meu peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Álvares de Azevedo.
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanto glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de povir e de manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol!Que céu azul!Que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória,o dolorido afã...
A dor no meu peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Álvares de Azevedo.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Algo chamava meu nome no escuro
Algo chamava o meu nome no escuro
Uma voz aveludada e doce
Vinha acompanhada ao frio
Algo chamava o meu nome no escuro
De um jeito que fazia-me acordar do mais pesado sono
Mas dessa vez,uma voz infantil
Algo chamava o meu nome no escuro
Puxando minhas cobertas para o chão
Uma voz fina,igual aos chuviscos daquela noite
Algo chamava meu nome no escuro
Dessa vez,agarrou-se aos meus pés
Uma voz arranhada e agoniada
Algo chamava meu nome no escuro
-Puto por que pertuba-me tanto?-logo perguntei
Aquela voz dessa vez sorriu
E do escuro
Deu-me um bote.
Rel de Lima 01/07/2011.
Uma voz aveludada e doce
Vinha acompanhada ao frio
Algo chamava o meu nome no escuro
De um jeito que fazia-me acordar do mais pesado sono
Mas dessa vez,uma voz infantil
Algo chamava o meu nome no escuro
Puxando minhas cobertas para o chão
Uma voz fina,igual aos chuviscos daquela noite
Algo chamava meu nome no escuro
Dessa vez,agarrou-se aos meus pés
Uma voz arranhada e agoniada
Algo chamava meu nome no escuro
-Puto por que pertuba-me tanto?-logo perguntei
Aquela voz dessa vez sorriu
E do escuro
Deu-me um bote.
Rel de Lima 01/07/2011.
Confissão para a morte
No pouco tempo que restava-me de vida
Confessei a morte o que tanto calava-me:
"Abortei a alegria que carregava em mim,
Enterrei vivo,o sorriso que pouco estampava,
Desejei a tristeza,enquanto deitava-me com a alegria,
Tranquei no calabooço do silêncio o Amor que tinha,
Profanei todo aquele sentimento,
Espanquei as flores,depois de jogá-las contra a parede de meu quarto,
Enforquei todos os meus cigarros,
Sequei os espinhos,
Castiguei o corpo,
Destrui o copo- que cheio estava - de sonhos,
Gritei alto nas noites em claro"
Suplicando por ti,
Querendo o descanso eterno
Para não voltar a fazer demais atrocidades
Enquanto puder pulsar...
Rel de Lima 01/07/2011.
Confessei a morte o que tanto calava-me:
"Abortei a alegria que carregava em mim,
Enterrei vivo,o sorriso que pouco estampava,
Desejei a tristeza,enquanto deitava-me com a alegria,
Tranquei no calabooço do silêncio o Amor que tinha,
Profanei todo aquele sentimento,
Espanquei as flores,depois de jogá-las contra a parede de meu quarto,
Enforquei todos os meus cigarros,
Sequei os espinhos,
Castiguei o corpo,
Destrui o copo- que cheio estava - de sonhos,
Gritei alto nas noites em claro"
Suplicando por ti,
Querendo o descanso eterno
Para não voltar a fazer demais atrocidades
Enquanto puder pulsar...
Rel de Lima 01/07/2011.
A vida agora ri da minha recente desgraça
Rola e cai no chão
Debatendo-se como uma fera encurralada
Cospe em meu rosto
Aquilo que só ela consegue encenar.
Ah!Como desejo-te morte,
Fico em cólicas a tua espera
Acabo ficando biruta a tua procura
Grito por teu nome e tua presença
Mas acabo gritando no vácuo.
Não desejo dar fim com minhas próprias mãos
Algo tão covarde assim,não mereces a tua atenção
Repousarei,até tua chegada
Mas peço-te que não demores
Porque morrer pela vida
É em vão...
Rel de Lima 01/07/2011.
Rola e cai no chão
Debatendo-se como uma fera encurralada
Cospe em meu rosto
Aquilo que só ela consegue encenar.
Ah!Como desejo-te morte,
Fico em cólicas a tua espera
Acabo ficando biruta a tua procura
Grito por teu nome e tua presença
Mas acabo gritando no vácuo.
Não desejo dar fim com minhas próprias mãos
Algo tão covarde assim,não mereces a tua atenção
Repousarei,até tua chegada
Mas peço-te que não demores
Porque morrer pela vida
É em vão...
Rel de Lima 01/07/2011.
Andava sozinho
Eu,meus passos e pensamentos e um cigarro
O último de minha carteira amassada que repousava em meu bolso
E junto comigo,o sereno plausivamente também dava tragadas
O vento que tanto leva sementes para o desconhecido
Levava minhas fumaças
Dissipando-as nesta atmosfera sinistra.
As cinzas eram varridas da calçada
Indo de encontro ao bueiro
Igualando-se a minha felicidade
Que errei em ter estampado
Para que os outros a jogassem no ralo de suas vidas.
Rel de Lima 01/07/2011.
Eu,meus passos e pensamentos e um cigarro
O último de minha carteira amassada que repousava em meu bolso
E junto comigo,o sereno plausivamente também dava tragadas
O vento que tanto leva sementes para o desconhecido
Levava minhas fumaças
Dissipando-as nesta atmosfera sinistra.
As cinzas eram varridas da calçada
Indo de encontro ao bueiro
Igualando-se a minha felicidade
Que errei em ter estampado
Para que os outros a jogassem no ralo de suas vidas.
Rel de Lima 01/07/2011.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Poesia LII
Em meu copo de vinho,os vestígios da morte
Em meus cigarros,os últimos beijos e afagos
Em meu caderno,as últimas palavras
No meu peito,os restos de meu quebradiço coração
Seus cacos,rasgam...
A dor que era aliviada pelo beijo
Agora envolve todo meu canto.
O fogo que antes era algo tão formidável
Hoje não passa de cinzas
O sorriso que tanto encheu o rosto
Agora dá lugar ao choro.
O Amor que outrora era infinito
Acabou antes do sempre
Arrastou-se pelo meio
Penando no fim...
Rel de Lima 30/06/2011.
Em meus cigarros,os últimos beijos e afagos
Em meu caderno,as últimas palavras
No meu peito,os restos de meu quebradiço coração
Seus cacos,rasgam...
A dor que era aliviada pelo beijo
Agora envolve todo meu canto.
O fogo que antes era algo tão formidável
Hoje não passa de cinzas
O sorriso que tanto encheu o rosto
Agora dá lugar ao choro.
O Amor que outrora era infinito
Acabou antes do sempre
Arrastou-se pelo meio
Penando no fim...
Rel de Lima 30/06/2011.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Lembranças
No canto escuro da tua imensa sala
Minhas lembranças e memórias sentam-se
E minha presença e cheiro enchem o vazio...
As melhores e piores situações florescem de tua esquecida mente
E perto da lareira,
O fantasma de meu corpo,deita,olhando pra ti
Faz com que você lembre de momentos em que dormia...
E o negro sofá,você consegue ver o passado.
Andando pela casa,
Minha esquecida lembrança vaga até tua escura garagem
E novamente você sente a minha presença atrás de ti
E a luz de mortas velas,
Revive momentos especiais...
A cama ainda continua no mesmo lugar
E desarrumada por ter deitado ainda continua
O sofá de teu quarto é ocupado pela minha ausência...
E novamente cai em esquecidas e mortas lembranças
Dos beijos e carícias trocados,mas agora simplesmente é passado
A foto de nós dois,agora descansa na velha gaveta escura
Os desenhos agora morrem e viram cinzas...
E com o tempo,o que ainda restou em mim em teus sentimentos
Vai morrendo e sumindo
E em tua mente minhas lembranças secam
E o que eu te disse,agora serão baboseiras sem vida
E na lágrima que desprende de teus olhos
E corre até tua boca
Sou eu beijando-te e despedindo-me
De tuas lembranças e vida...
"Dedico a T.A.D ou bonequinha do Mc Donald's."
Rel de Lima 17/01/2009.
Minhas lembranças e memórias sentam-se
E minha presença e cheiro enchem o vazio...
As melhores e piores situações florescem de tua esquecida mente
E perto da lareira,
O fantasma de meu corpo,deita,olhando pra ti
Faz com que você lembre de momentos em que dormia...
E o negro sofá,você consegue ver o passado.
Andando pela casa,
Minha esquecida lembrança vaga até tua escura garagem
E novamente você sente a minha presença atrás de ti
E a luz de mortas velas,
Revive momentos especiais...
A cama ainda continua no mesmo lugar
E desarrumada por ter deitado ainda continua
O sofá de teu quarto é ocupado pela minha ausência...
E novamente cai em esquecidas e mortas lembranças
Dos beijos e carícias trocados,mas agora simplesmente é passado
A foto de nós dois,agora descansa na velha gaveta escura
Os desenhos agora morrem e viram cinzas...
E com o tempo,o que ainda restou em mim em teus sentimentos
Vai morrendo e sumindo
E em tua mente minhas lembranças secam
E o que eu te disse,agora serão baboseiras sem vida
E na lágrima que desprende de teus olhos
E corre até tua boca
Sou eu beijando-te e despedindo-me
De tuas lembranças e vida...
"Dedico a T.A.D ou bonequinha do Mc Donald's."
Rel de Lima 17/01/2009.
Ao longo do cair da noite
Pelo surgimento do maravilhoso céu negro
Possuído pela sinfonia do vento
Pelo canto lírico da Lua
Molhando-me pelas lágrimas das distantes estrelas
Vago pela imensa e mórbida noite...
E vociferando em teus sonhos
Suplico pela dor de teu sorriso e nas tuas mais puras lágrimas
Morro ao cair de teus olhos
Sangro eternamente por trás
Nos beijos infames que roubei
Afogo-me nos teus desejos
E termino encontrando-me em tuas obscuras palavras
E na tempestade sombria que cai
Apareço em teus sonhos,e guio-te
Na doce e suave voz que te acompanha a cada passo seu
Abraço-te fortemente
E despeço-me de ti.
Lembrarei de ti
No nascer do Sol
No cair da noite fria e obscura...
Rel de Lima 03/03/2008.
Pelo surgimento do maravilhoso céu negro
Possuído pela sinfonia do vento
Pelo canto lírico da Lua
Molhando-me pelas lágrimas das distantes estrelas
Vago pela imensa e mórbida noite...
E vociferando em teus sonhos
Suplico pela dor de teu sorriso e nas tuas mais puras lágrimas
Morro ao cair de teus olhos
Sangro eternamente por trás
Nos beijos infames que roubei
Afogo-me nos teus desejos
E termino encontrando-me em tuas obscuras palavras
E na tempestade sombria que cai
Apareço em teus sonhos,e guio-te
Na doce e suave voz que te acompanha a cada passo seu
Abraço-te fortemente
E despeço-me de ti.
Lembrarei de ti
No nascer do Sol
No cair da noite fria e obscura...
Rel de Lima 03/03/2008.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Deixe-me esquecer teu nome
Deixe-me matar essa fome
De querer dormir
Porque assim,não voltarei a sorrir
Quero abandonar o que é pronto
Esconder-me nos espinhos afiados
Apedrejar a razão e viver loucamente
Beijar os mortos que estão enterrados
Entorpecido em minha quimera
Sentimento aqui não se libera
Como surto estúpido da felicidade
Ao ponto de tornar-se utopia
Pela alegria
Do ser que nela sorria.
Rel de Lima 26/02/2010
Deixe-me matar essa fome
De querer dormir
Porque assim,não voltarei a sorrir
Quero abandonar o que é pronto
Esconder-me nos espinhos afiados
Apedrejar a razão e viver loucamente
Beijar os mortos que estão enterrados
Entorpecido em minha quimera
Sentimento aqui não se libera
Como surto estúpido da felicidade
Ao ponto de tornar-se utopia
Pela alegria
Do ser que nela sorria.
Rel de Lima 26/02/2010
quarta-feira, 22 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Anestesia
Como um flash de luz numa noite interminável
A vida esta encurralada emtre duas entidades negras
Pois quando você confia em alguém, a ilusão começa
Sem chance para se preparar,desespero iminente
Alguém disse tão cruelmente"É melhor amar do que perder"
Ignorância é felicidade-queria não conhecer o teu beijo
Tantas vezes foram queimadas,esta lição continua não aprendida
Lembre-se,desejo apenas alimenta o fogo-mentirosa
Entre nascimento e morte,cada fôlego se lamenta
Tenho pena dos vivos e invejo os mortos
Emocionalmente atordoado,em defesa,estou indiferente
Eu prefiro não me importar a ficar atento-fique assustado
Eu não preciso de amor
Mil lágrimas,valem apenas um único sorriso?
Quando você dá uma polegada,eles pegarão uma milha?
Desejando o passado,mas temendo o futuro
Se não está usado bem
Então você é um aproveitador e um perdedor
Fracasso mundialmente reconhecido na vida e na morte
Dada ao nada,ruína do purgatório
Correr e esconder,um procedimento covarde
Opções esgotadas,exceto pela anestesia-anestesia
Eu não sinto nada...
Type O Negative.
A vida esta encurralada emtre duas entidades negras
Pois quando você confia em alguém, a ilusão começa
Sem chance para se preparar,desespero iminente
Alguém disse tão cruelmente"É melhor amar do que perder"
Ignorância é felicidade-queria não conhecer o teu beijo
Tantas vezes foram queimadas,esta lição continua não aprendida
Lembre-se,desejo apenas alimenta o fogo-mentirosa
Entre nascimento e morte,cada fôlego se lamenta
Tenho pena dos vivos e invejo os mortos
Emocionalmente atordoado,em defesa,estou indiferente
Eu prefiro não me importar a ficar atento-fique assustado
Eu não preciso de amor
Mil lágrimas,valem apenas um único sorriso?
Quando você dá uma polegada,eles pegarão uma milha?
Desejando o passado,mas temendo o futuro
Se não está usado bem
Então você é um aproveitador e um perdedor
Fracasso mundialmente reconhecido na vida e na morte
Dada ao nada,ruína do purgatório
Correr e esconder,um procedimento covarde
Opções esgotadas,exceto pela anestesia-anestesia
Eu não sinto nada...
Type O Negative.
domingo, 19 de junho de 2011
Toma
Tome um gole de vinho
Deixe-se embriagar
Estou sentado aqui sozinho
Sentindo o calafrio
De todo o mundo vazio.
Com a alma angustiada
Pego aquela taça
E começo a me embriagar.
Líquido venenoso
Que entra em meu corpo
E olho lá do alto
E sinto-me leproso.
Toma minhas feridas
Toma minhas lágrimas
Toma também meu coração
Não vês, que estou triste e cheio de aflição?
Toma minha alma
Arranca de mim
Tire-me deste abismo
Pois nele posso ver o meu fim.
Toma!Segura esta navalha
E a encrave em tua garganta
Pois teus pulsos
Não aguentam mais.
Condessa Regina
Von Becker
Rel de Lima 19/06/2011.
Deixe-se embriagar
Estou sentado aqui sozinho
Sentindo o calafrio
De todo o mundo vazio.
Com a alma angustiada
Pego aquela taça
E começo a me embriagar.
Líquido venenoso
Que entra em meu corpo
E olho lá do alto
E sinto-me leproso.
Toma minhas feridas
Toma minhas lágrimas
Toma também meu coração
Não vês, que estou triste e cheio de aflição?
Toma minha alma
Arranca de mim
Tire-me deste abismo
Pois nele posso ver o meu fim.
Toma!Segura esta navalha
E a encrave em tua garganta
Pois teus pulsos
Não aguentam mais.
Condessa Regina
Von Becker
Rel de Lima 19/06/2011.
O vinho desrolhado
O líquido rubro dos poetas
No cálice,é como uma oferta
Se tú não bebes e não recita
Então cale-se parasita.
Encha minha taça
Pois irei embriagar-me
De todos os meu tormentos
Eu hei de me llibertar.
Cantarei minha poesia
Seja ela melancólica ou sombria
Um afago ou um tapa.Acenda este charuto
E vamos nessa nova esfera,viajar.
Cale-se Raimundo!
Se tú não sabes poetisar
se tú não sabes rimar
O que você faz aqui?
Voes para o longe
E respeita o canto meu,
Eu que sou o poeta errante
Vindo de terra distante
Aprendi a beber este vinho meu.
Condessa Regina
Von Becker
Rel de Lima 19/06/2011.
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